sábado, janeiro 31, 2009

Momento de partilha

Recentemente consegui compreender qual é a razão que me impede de jogar ténis em campeonatos mundiais. Nada tem a ver com o facto de não saber jogar ténis e acreditar na pureza da ausência de movimento. Não. A razão é bastante mais profunda. Na realidade, é a perspectiva de obtenção de um poder impensável que me impede de ganhar troféus. Apresentando a justificação de forma simples e concreta, a razão resume-se a: se jogasse ténis chamaria a todos os apanhadores de bolas "bobi" e atiraria as bolas para longe enquanto ordenaria "busca, bobi, busca".

domingo, janeiro 25, 2009

Space and time

Set free from your weight
And fly through the clouds

Let your mind fell asleep
And your body disappear

You don’t need wings
Imagination is yours to keep

Use your heart as fuel
And find Heaven on Earth

You’ll never be forgotten
Depite where you are

As long as you know someone
You’ll make a difference

Your existence is timeless
And space is of no matter

sábado, janeiro 17, 2009

Barcelona, 17 Janeiro 2009

Bebado, a nção do risco esvai-se com a meméria e a mecânica da coisa não funciona.É uma benção achar que se pode cair na ignorância e lembrar que a vida é para ser vivida sem medos, porque só temos uma oportunidade. É exclente não pensar em nada, apenas disfrutar do momento. Junto-me aos outros. Gosto e vou continuar. É vida!

PS - Não estou sóbrio.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Barcelona, 14 Janeiro 2009

Barcelona é como geada,
Pouca água, quase não dá para a marmelada.

As ruas estão quase vazias,
Coitadas das suas pias.

Ando com a mochila na mão,
Nunca mais a pouso no chão.

A casa é quentinha,
Mais um boadinho e arrepia a espinha.

O restaurante tá fechado,
Vou ao italiano que o cú tá gelado.

Vou às compras e pergunto,
Têm chouriça p'a assar ou presunto?

Amanhã vou passear,
Onde paro?! Não há a quem enganar!

segunda-feira, janeiro 12, 2009

VIRAR DA PÁGINA

Fazem-se cinco anos de angústia.
Tempo em que procurei uma cura,
Uma explicação,
Uma razão.
Não é simples admitir que se vive,
contemplando, quando somos nós
próprios a principal barreira a essa
mesma vivência.
Resolvo aceitar tudo, procurar justificar
todos os actos menos aceites para, no
fundo, justificar como sou. Para garantir
que sou também aceite.
Na verdade, sou prisioneiro da minha
própria falta de iniciativa. Nunca saberia
se estou onde estou agora se tivesse
tomado uma decisão diferente.
Escrevo, e estou em completo conflicto
comigo próprio. Não quero dizer nada
disto, continuo a não querer partilhar,
arriscar-me a perder o que tenho de importante.
Estou lúcido, sóbrio, e no entanto nada
mais faz sentido se não continuar a
escrever. Não aguento mais! Estou
disposto a fugir se nada mais resultar.
Eu consigo, repito, ainda a debater
comigo próprio.