sexta-feira, abril 10, 2009
sexta-feira, abril 03, 2009
Ultima Hora
terça-feira, março 17, 2009
Copo meio cheio
Num acto último de fuga escavava interiormente vislumbrando um passado e num impasse visual via uma criatura de uma natureza perdida e morta... Serei eu?
[Pausa para ir mudar de blog]
Já passava do meio dia quando subo ao telhado (com os headphones gigantes) vejo um cenário de destruição onde havia beleza. Caí destroçado, com os joelhos no chão. Era quase o fim...
No horizonte avistava prédios sem último andar onde era visível alguns fogos aqui e ali... Nalgumas ruas era a correria, o tropeção e muitas vezes o atropelamento humano. O que seria que provocava tamanha destruição?
Algumas alucinações que tinha faziam-me recordar que estava vivo e isso era exótico. Pensava que estava num filme.
Pensando em algo prático decidi pegar no bloco de notas (que tinha encontrado na mesa do escritório do Sr. António) e fui anotar o que quer que fosse que me pudesse indicar se era algum exército que justificava a criação ou o concerto de tal paisagem dantesca. Como sempre, tinha imaginado que tal ambiente faria-me sentir em casa mas nunca soubera explicar esta sensação de felicidade querida que sentia. Nesse mesmo instante lembrei-me da Maria que tinha deixado na casa do sr. Hugo. Pensando que era seguro, via daqui que a casa tinha sido pilhada e estava a arder tal e qual como se fosse uma lareira. Não conseguia conceber que ela tivesse ficado lá mas só de "aceder" a tal pensamento fazia-me tremer e quase tinha que encostar-me em algum lado.
Nunca percebi o que sentia por ela mas pela definição implícita na maioria dos filmes de Hollywood (românticos claro) e por conversas de amigos penso que teria um "crush" de intensidade gigantesca. Sentia-me indefeso e não suportava que alguém me controlasse daquela maneira mas ao mesmo tempo também tentava sempre apoiá-la em qualquer dificuldade "pública" que ela tivesse. Resumindo era um parvo, cobarde e merecia tentar a minha sorte com outra mas o mais cruel é que nunca tinha funcionado assim e não seria agora.
Como era um rapaz novo talvez fosse por ser uma paixão... Mas o que é isso?
De repente acordo das minhas brutalmente superficiais derivações românticas e fico relutante em acreditar no que estava a ver. Em poucas palavras a cena podia ser descrita como que o abrir de um pedaço enorme de terra que estava a enrolar-se como se fosse papel (ou uma fatia de pizza por ex.) e a partir tudo o que se encontrava no meio. Era completamente apocalíptico e tranquilizou-me.
[Mais uma pausa para mudar de blog]
No estilhaçar do mundo ouvi gritos, choros de morte e deitei-me.
Notas sem relação: depois da conversa no Zdb foi visível que houve um pequeno abate na consciência de dar vida a este blog mas, mais uma vez, fica aqui o meu pequeno excremento. CHEIREM-NO! Mas espera aí eu "postei"! Evento raro só digo isso^^
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
No mind, just words
sábado, fevereiro 21, 2009
domingo, fevereiro 08, 2009
A possibilidade eventual de uma escolha que abisma o meu ser
E se tiver que fazer escolhas?
Escolher quem vive
Escolher com quem jantar
Escolher quem morre
Escolher quem amar
E se não escolher?
E se falta a candidata
Escolho não escolher?
Falta o número certo!
A escolha não é possível
As obras ainda não terminaram
E o trabalho ainda está por fazer
Ainda quero ver o mar
Mas e depois?
Quando tudo estiver sobre carris
Escolho não escolher?
Tiro esperança a quem a tem
Só porque falta a candidata?
Vejo um muro à frente e procuro a porta
Para passar para o outro lado
E se tiver que trepar?
Trepo e arrisco-me a cair?
O tempo continua a passar
E nada se avizinha
Talvez nem tenha que escolher
Sim, é isso,
Vou assumir que não há escolha a fazer
E assim não magoarei ninguém
Ficarei deste lado do muro
Pois não tenho escolha
E se não tenho escolha, não me posso culpar a mim
E não deverei sentir-me mal ou ansioso
Bem,
Então porque é que estou tão ansioso?
Tenho que voltar a largar o peso do mundo
Nesses 5 minutos da minha vida fui feliz
Que se foda quem magoarei ou deixarei de magoar!
Se tiver que escolher, os meus amigos vão apoiar
Pelo menos assim o espero.
Caso contrário, não são amigos...
sábado, fevereiro 07, 2009
O que se diz
Dizem que quem não arrisca não petisca mas eu ainda continuo com larica.
Dizem que um amigo é sempre bem vindo mas tenho que admitir que prefiro cagar sozinho.
Dizem que filho de peixe sabe nadar mas o que é que isso tem de especial?
Dizem que a cavalo dado não se olha o dente mas nunca ninguém me deu um cavalo.
Dizem que devagarinho se vai ao longe mas de carro vou mais rápido.
Dizem que quem semeia ventos, colhe tempestades, mas isso é estupido.
Dizem para nunca pôr a carroça à frente dos bois mas se assim for não consigo pôr os bois na carroça.
Dizem que no poupar é que está o ganho mas preciso de ganhar primeiro para poder poupar.
Dizem que mais vale um pássaro na mão do que dois a voar mas para que é que eu quero um pássaro na mão?
Dizem que quem te avisa teu amigo é mas mesmo assim não acredito na utilidade da sonda anal.
Dizem que gaivotas na terra, tempestade do mar mas acho que deve ser gaivotas em terra, merda vinda do ar.
Dizem para não pôr o nariz onde não for chamado, mas nunca ninguém chamou o meu nariz!
Dizem que burro velho não aprende linguas mas acho que os burros jovens também só sabem zurrar.
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Momento de partilha II
sábado, janeiro 31, 2009
Momento de partilha
domingo, janeiro 25, 2009
Space and time
Set free from your weight
And fly through the clouds
Let your mind fell asleep
And your body disappear
You don’t need wings
Imagination is yours to keep
Use your heart as fuel
And find Heaven on Earth
You’ll never be forgotten
Depite where you are
As long as you know someone
You’ll make a difference
Your existence is timeless
And space is of no matter
sábado, janeiro 17, 2009
Barcelona, 17 Janeiro 2009
Bebado, a nção do risco esvai-se com a meméria e a mecânica da coisa não funciona.É uma benção achar que se pode cair na ignorância e lembrar que a vida é para ser vivida sem medos, porque só temos uma oportunidade. É exclente não pensar em nada, apenas disfrutar do momento. Junto-me aos outros. Gosto e vou continuar. É vida!
PS - Não estou sóbrio.
quarta-feira, janeiro 14, 2009
Barcelona, 14 Janeiro 2009
Barcelona é como geada,
Pouca água, quase não dá para a marmelada.
As ruas estão quase vazias,
Coitadas das suas pias.
Ando com a mochila na mão,
Nunca mais a pouso no chão.
A casa é quentinha,
Mais um boadinho e arrepia a espinha.
O restaurante tá fechado,
Vou ao italiano que o cú tá gelado.
Vou às compras e pergunto,
Têm chouriça p'a assar ou presunto?
Amanhã vou passear,
Onde paro?! Não há a quem enganar!