Como tenho pena das crianças portuguesas que viverão a sua infância sem este pilar a sustentar a forma como pensam. Onde irão buscar o valor essencial de que o carro é o nosso melhor amigo e as permanentes são giras? Onde? ONDE? Estaremos todos perdidos!?!
quarta-feira, fevereiro 27, 2008
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Estupidez (wikipedia)
Manifestação pela educação
Recentemente uma grande quantidade de atenção foi dada sobre outra classe de estupidez: ações estúpidas por esses que são muito educados. Em anos recentes um número de noções tal como o groupthink (pensamento de grupo) foi desenvolvido para explicar isto. Isto é um tema claramente novo para pesquisadores e há ainda poucos trabalhos acadêmicos no assunto, embora já no Século XIX Oscar Wilde tenha escrito que "não há nenhum pecado, exceto a estupidez". Contrariamente indivíduos inteligentes também podem ter um comportamento estúpido quando seu pensamento racional é descarrilado por opiniões fortes ou crenças rígidas. Neste caso a vítima cai na polarização da confirmação e começa a selecionar dados: tornando-se intencionalmente cego e surdo à evidência contrária, enquanto ao mesmo tempo coleta as evidências que apóiem as suas opiniões e crenças. Anote que a ciência moderna desenvolveu-se para combater esta forma de estupidez. Durante o pensamento científico deve-se constantemente criticar nossas próprias opiniões e suposições (tentativa de desmentir hipóteses).
A Enciclopédia da Estupidez (The Encyclopedia of Stupidity) por Matthijs van Boxsel é baseada na contenda do autor de que a "estupidez é o fundamento de nossa civilização" e sua idéia de que ninguém é suficientemente inteligente para compreender quão estúpido é. Isto não é tão estúpido como soa se incluir na definição de estupidez "auto-destruição inconsciente, a capacidade de agir contra um voto de felicidade". Um ditado atribuído a Albert Einstein é "Só duas coisas são infinitas, o universo e estupidez humana, e eu não estou seguro sobre o anterior". A estupidez, mais exatamente, não pode ser vista como o contrário à inteligência mas como uma espécie de ausência defeituosa de inteligência, a escuridão que faz a luz da inteligência verdadeira visível. Contrastado com ignorância, que é a falta de conhecimento, não a falta de inteligência.
Na comédia
Enquanto a comédia existir, a estupidez humana será uma fonte de divertimento e gargalhadas. O palhaço ou bufão do teatro antigo é o antepassado de uma longa linhagem que continuou por Falstaff e Bottom (personagens de Shakespeare), o Eccles das radiocomédias britânicas, o Pateta dos quadrinhos e desenhos animados e os diversos tipos criados no cinema por comediantes como Norman Wisdom e Jerry Lewis, chegando à cultura contemporânea através de personagens como Homer Simpson e Peter Griffin. O bobo/palhaço sempre foi um personagem central na maioria das comédias.
Hoje há uma grande produção de programas para televisão que exibem a estupidez não representada, desde a captada espontaneamente por vídeos domésticos (no Brasil conhecidos como videocassetadas) até séries semi-documentais como Jackass. Mas em geral as melhores exposições da estupidez são criadas por brilhantes comediantes como o grupo britânico Monty Python ou, mais recentemente, o Da Ali G Show.
Uso como uma tática de vendas
Fingir ser menos inteligente, abaixo de suas possibilidades, é uma forma explorada pelos promotores de vendas. Como na maioria de campos, ser bem sucedido em vendas exige uma grande quantidade de inteligência e empatia. No entanto, se um vende algo, o comprador potencial deve sentir-se como tendo o controle. Portanto, pode ajudar fingindo-se ser estúpido. O promotor de vendas bem sucedido tende a ser extremamente inteligente apesar de sua 'fachada de idiota', particularmente quando sua possibilidade é de inteligência acima da média, ou se é treinado em tais técnicas de vendas. A série de televisão Lieutenant Columbo usou esta técnica para resolver crimes.
Este modo é quase a tradição satírica de observadores supostamente ingênuos, tal como Oliver Goldsmith um supostamente chinês no Século XVIII, em Londres, em "The Citizen of the World" (O Cidadão no Mundo"), e outros, incluindo Montesquieu com "Persian Letters" (Cartas Persas).
O indivíduo vs estupidez coletiva
Na psicologia, isto é conhecido como individualização nas multidões, e pode levar a comportamentos não indicados fora da situação social específica. Os comportamentos ocorrem porque os indivíduos se conformarão às normas sociais percebidas “que lhe caibam” ou projetam uma impressão de si como o “normal”."
segunda-feira, fevereiro 18, 2008
Acordar...
Numa tentativa desesperada de aquecimento imediato ligo a maquinaria a que chamam "AR CONDICIONADO" e espero num misto de sono e querer dormir mais.
Atinge-me uma sensação primordial de urgência e levanto-me. Estou perante mais um dia cheio de sub rotinas que agradam-me mas ao mesmo tempo desiludem-me...
Tocando com os dedos do pé no chão sinto um frio chocante que faz-me procurar de imediato o tapete que "em tempos" estava mesmo ali... À frente da cama... E neste preciso momento, encontra-se chegado à esquerda tomando na parede uma forma de arrumação onde o adjectivo "selvagem" é sucinto.
Sou o CAOS! Terei tentado em tempos antigos a formulação da causa do problema que sou...
Mas concluo simplesmente e por agora que a minha constituição deve-se sobretudo a preocupações fugazes de inconsciência absoluta e urgências menores que tomam proporções "cataclísmicas".
Deixarei para o futuro (esse amigo de longa data) todas as minhas preocupações a longo prazo e como já diziam os gregos serei CARPE DIEM por agora...
Após toda esta divagação que em vocabulário popular tem-se chamado "enchimento de chouriço" continuo na minha jornada de consciência matinal quando deparo-me com os meus "ricos sapatins".
Adjectivo-os de "ricos" pois são exactamente isso... São um autêntico festim para os "podolatras". Na cobertura do pé dá-se um orgasmo incessante onde a palavra "chega" nunca vem...
O seu formato é simplesmente "foleiro" onde as cores abundam de uma maneira "cigana" e estravazada...
É uma festa saber que todos os dias (da vida do material apresentável do sapato) calçarei tais "pantufas" e terei pequenos orgasmos pois não tenho qualquer fetiche com pés...
Após tal operação "prazeiroza" decido embarcar noutra sub rotina bastante necessária... Vestir as calças por cima das calças do pijama...
Para muitas pessoas isso pode ser considerado um crime higiénico ou mesmo uma falta de respeito pela conduta da rotina pós-sono mas em minha alegada defesa só poderei justificar tal acto devido a uma combinação extraordinária que tenho: CAOS+PREGUIÇA+DESPREOCUPAÇÃO.
Subitamente dá-se-me uma rajada de sono e, de uma golpada só, retorno ao "ninho".
BAH!
terça-feira, fevereiro 12, 2008
Bicho do mato
As palavras tiram-nos o controlo.
Nunca disse o que devia
Nem acho que alguma vez o irei conseguir fazer.
Revejo alguns diálogos,
Penso no que deveria ter dito.
Tantas hipóteses!
E eu fui logo escolher a cena mais estupida
E que em nada me representa.
É como se estivesse a ver o meu corpo,
Qual marioneta controlada por outrém,
A mentir e a asneirar sem razão nenhuma.
E lá estou eu, pateta alegre,
Tentando desesperadamente fugir do meu corpo
E apenas voltar quando o buraco estiver bem fundo,
Para que me possa esconder.
Atropelo-me e assim continuo.
Acabo a falar sobre algo que não queria,
Que não é indicado
Nem interessante,
Que só provoca olhares confusos.
“Afinal, o que é que este quer?”
Bem, eu só quero conversar
Mas aparentemente isso é complicado.
Sou estupidamente incapaz
E em vez de me calar, não!
Ainda falo mais.
Acresento piadas sobre pressão,
Muito más (ou piores do que o habitual)
E lá chego aos risinhos nervosos.
Será preferivel passar por tudo isto
Ou ter a gentileza de um bicho do mato
E dizer: “Acabou a conversa.
Claramente não tenho mais nada de jeito que te possa dizer,
Por isso é melhor pararmos por aqui
Antes que estrague tudo”?
Porra, o que me irrita é que até tenho jeito para monólogos!
E isso não é mais do que egocêntrismo.
Significa que prefiro ouvir-me a falar comigo próprio do que ouvir-me a falar com outrém.
Mais valia conversar desta forma:
“Fala aí qualquer coisa para que eu fique mais rico como pessoa sem sentir que tu ficaste mais pobre por teres que me ouvir.”
Talvez esta luta perdida contra o silêncio
Seja aquela parte chata do nosso enriquecimento.
....
Já nem sei o que escrevo.
Apenas sei que nunca encontrei ninguém assim.
Mesmo aqueles que estiveram menos bem nas palavras
Apenas me fizeram sentir bem
Por saber que são tão humanos quanto eu.
Só espero que também sejam compreensíveis.
Caso contrário, terei que passar a trazer comigo um cartaz
“Não ligue. Ele não sabe o que diz.”
sábado, fevereiro 09, 2008
Copulando Saxo
Gato em telhado de zinco
Madeira podre e dura
Uma gaivota descendo
Um abrunho cantando
A luz vibrando
O som que cega
Fuckin bureaucracy
Quicker than a ray of light
A selva da terra
Na cidade encontrada
Perdida no mar
Ride the snake
O submarino amarelo
À volta do mundo
O ritmo do riso
Riders of the storm
Man!
Isto é mega profundo, tás a ver?
É, tipo, uoh!
Ya, tipo, mega!
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Volta ao mundo em humor de 180 graus
Sendo assim, os próximos 5 posts são videos de senhores do riso. Enjoy!
The Office - Handicap Tests
Começamos com o país da rainha. Este senhor deveria receber uma vénia (sem intuito de flácio). Ele sabe pensar e liderar pessoas para que falem de coisas que nada mais são do que uma verdade inconveniente. Grande hom!
Herman José - Palavrões
Pela qualidade do video podemos concluir que o humor português já esteve melhor. Ainda procurei o miar do gato mas já nada se aproveita. Resta-nos fechar os olhos e apreciar (até porque olhar pó video provoca aneurismas vários)
Comedy Inc. - Bathroom Scene
Bem, não consigo ter a certeza se este video é realmente do Comedy Inc. porque não reconheço as personagens. Mas parece-me que isto é coisa de australianos.
Sai de Baixo - Pérolas da Magda
À certas coisas que conseguem chegar a Portugal (provenientes do Brasil) que não são só mais uma novela. Estas pérolas raras e antigas jamais podem ser esquecidas.
Sai de baixo 4ever!
Mad TV - Heroes Parody
Estes senhores de Nova Iorque já têm uns aninhos disto. Escondidos atrás do gigante SNL são por vezes esquecidos injustamente.
Tendo isso em conta, nada melhor do que terminar esta volta ao mundo em humor por línguas que se percebam com esta pequena homenagem.