quarta-feira, dezembro 17, 2008

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Sempre

Sempre quis mudar
Nunca quis que me mudassem

Abomino o controlo
Quero controlar a minha vida
Para sempre

Escolho passear só
Quero companhia
Para sempre

Evito sentir dor
Sinto dor pelos outros
Sempre

Não quero voltar ao passado
Quero que nada mude
Para sempre

As pessoas são estranhas
Quero tocar nas suas almas
Para sempre

Sempre quis o que não tenho
Nunca sei o que quero

quinta-feira, dezembro 04, 2008

I Grieve

It was only one hour ago
It was all so different then
Nothing yet has really sunk in
Looks like it always did
This flesh and bone
It’s just the way that we are tied in
Now there is no-one home

I grieve
For you
You leave me

So hard to move on
Still loving what’s gone
They say life carries on
Carries on and on, and on… and on

The news that truly shocks
Is the empty, empty page
While the final rattle rocks
Its empty, empty cage
And I can’t handle this

I grieve
For you
You leave me

Let it out and move on
Missing what’s gone
They say life carries on
They say life carries on, and on… and on

Life carries on in the people I meet
In everyone that is out in the street
In all the dogs and cats
In the flies and rats
In the rot and the rust
In the ashes and the dust

Life carries on and on and on and on
Life carries on and on and on
It’s just the car that we ride in
A home we reside in
The face that we hide in
The way we are tied in
And life carries on and on and on and on
Life carries on and on and on

Did I dream this belief?
Or did I believe this dream?
Now I can find relief
I grieve


Peter Gabriel

quarta-feira, dezembro 03, 2008

1542

My heart aches with pain
My soul is shattered once more
I don’t want to feel like this again

The glass is still half empty,
There is cheese in the fridge
But the body has no more soul

It hurts, oh my God, it hurts so much
And I feel guilty for my feelings
If I am not strong, who will be?

My throat is closing-up
I’m losing control
I cry silently but don’t hide the tears

And I cry when I look at the others
And feel what they feel
So much pain…so much pain

How can she be dead
If I bought her a present
If I can see her alive in my head?

I hope my tears never dry up
I don’t want her life to become
Just a memory

If I hurt, I feel
I feel her life with mine
Together

I will never be alone
As long as I love
And expect nothing in return

domingo, novembro 30, 2008

Café olé

Je ne parle pas français
Mais je croix que si une personne habite à Paris
Le minimum qu’elle doit de faire
Est écrire quelque chose en français.
Donc, voilà !
Je peux parler de la vie à Paris
Ou de la vie en general.
Mais je ne sais pas les mots necessaires...
Je peux uniquement vos dire
Que le pain au chocolate est bon,
Le crèpe au Nutella est super
Et la Maison du Portugal est ma chez.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Tambores e Espelhos

É interessante como a vida nos revela "façanhas" que nem nós sonhamos sermos capazes de as realizar. Não estou a falar de façanhas á James Bond ou á D'artacão, em que o herói da história debate-se com um número infindável de inimigos e sai sempre, ou quase sempre, ileso do combate. Mas sim daqueles façanhas que todos nós julgamos que nunca as iremos concretizar. Aquelas cujo o predicado das mesmas atinge um valor moral, insondável, mas não dogmático claro está, porque se assim o fosse realmente nunca as faríamos.
De certo, já passámos por situações ou experiências em que citamos as seguintes frases: "Isso nunca há-de acontecer!"; "Preferia morrer a fazê-lo!!". Pois é, a verdade é que muitas das vezes as coisas não se passam como apregoamos. E porquê...?
Uns dizem que é falta de coragem, falar é fácil e tal... Outros dizem que é apenas garganta, que é "bazófia", aquela que muitos têm aquando da realização de qualquer feito digno de ser realçado, como por exemplo... fazer uma tese sobre a eloquência e a total falta de gosto de um certo indivíduo, fazendo realce a toda a sua indumentária e não esquecendo claro, a pequena nota sobre a sua sensibilidade, apenas rivalizando com a de um penico, sem falar claro está naquele seu sorriso desarmante, que de grotesco tem tanto, como se testemunhássemos um rochedo a sorrir.. (não comentem). Mas a verdade é outra. A verdade é que por natureza o Homem tem tendência a criar camadas e camadas de cinismo sobre ele, o manto civilizacional praticamente obriga-o a tal, e isto é um processo automático, para muitos nada consciente, senão mesmo para todos. Por isso é que nos portamos de tal maneira.
É com tristeza que testemunho a muitas transformações. Suponho que muitas dessas tristezas passam por dois defeitos primários, inerentes ao homem e á mulher respectivamente. O defeito principal do homem, é que independentemente de como se comporte, nunca há-de concordar com o feitio da mulher... e isto é dito por MIM, uma pessoa que, e quem me conhece sabe disto, acredita plenamente que o homem foi feito para a mulher, e a mulher para o homem. Isto não tem nenhuma conotação religiosa ou homofóbica de nenhuma maneira, é apenas como eu interpreto as duas premissas (homem e mulher) num mesmo contexto. E o defeito principal da mulher é pensar que são muito maduras quando na realidade não o são. Acreditem, eu não sou nada machista, justiça seja lhes feita.. realmente as mulheres amadurecem mais depressa que os homens, fazem-se mulheres mais cedo, mas talvez seja por isso que têm este defeito. E é interessante ver as duas partes a "culminar", porque, e independentemente de tudo... resulta. Estes dois seres, intrinsecamente ligados, e polarmente opostos conseguem fazer os "filmes" mais incríveis e, ainda assim, saírem "ilesos da sua relação".
O mundo é um sítio estranho, mas o coração ainda é mais.

"O tambor é oco, é por isso que produz som. Tal como o espelho é vazio, é por isso que reflecte a imagem."

quarta-feira, novembro 26, 2008

Pequena Epifania

Quando dentro do coração a lembrança adquire um sentido, um propósito, chama-se intenção. Quando essa intenção permanece durante algum tempo, pode formar um desejo que, ao adaptar-se ás mudanças materiais dos objectos, adquire ambições, aspirações, e volta como uma ponderação, um pensar profundo... é chamado pensamento.

terça-feira, novembro 25, 2008

O método

Leio o texto de um amigo de longa data e encontro inspiração. Estou mais uma noite sem conseguir dormir e a minha capacidade de absorver o que leio ou vejo está alterada. Mas através do simples facto de ver que algo está lá para ser lido e avaliado, lógica e emocionalmente, dá-me força e inspiração.
É inegável que tenho passado por muito, que não sou o mesmo de antes, se bem que antes não sabia quem era e agora ainda me procuro. Mas sinto que estou diferente. E nada tem a ver com o facto de não estar no meu país. Nem sequer com as inumeras viagens que já fiz. Nem sequer tem nada a ver comigo, com aquilo que fiz, pensei ou planeei. Por incrivel que pareça estou diferente por causa das pessoas que me rodeiam. Nem eu, nem toda essa gente tem conscîencia do efeito que tem em mim. Apenas sei dizer que há algo indefinível.
E o que me fascina mais não são as nacionalidades, backgrounds ou sequer idades. É pura e simplesmete o facto de, por detrás de tanta aparente diferença, sentir que somos todos bastante iguais naquilo que procuramos na vida, se bem que nunca conseguimos definir o nosso objectivo de forma a que todos o compartilhem...
A forma como o tentamos atingir é que difere de pessoa para pessoa; é aquilo que nos torna únicos. Gostaria de ter o livro de receitas que me dissesse qual é a forma correcta para mim, uma vez que vão surgindo dúvidas no meu espirito sobre o método que tenho seguido. Começo a sentir que não estou a fazer as coisas da forma que considero certa; sinto que estou a fugir ao meu destino em vez de o tentar encontrar. Ando à deriva e como tal, ora puxo de um lado, ora afasto de outro, nunca me envolvendo em demasia pois isso prender-me-ia a um determinado método que pode não ser o meu. Tenho os comportamentos de 40 pessoas diferentes para ver se é na sua pele que encontro a forma certa e, como consequência, deixo de ser visto como uma pessoa estável ou, pior, sou visto como falso.
Todas esta dúvidas surgiram porque eu consegui, por algum tempo, desligar o meu cérebro por completo, e limitar-me a sentir. Certas coisas básicas em relação à minha personalidade só agora são visíveis, e o que me assusta (agora que voltei a ligar o cérebro) é que muitas das minhas decisões foram de certa forma masuquistas e com o intuito de ser conduzido a mártir (o que é certamente egoísta). Eu escolhi entrar num mundo que não gosto e criei histórias de como eu estou contra o mundo, sozinho numa guerra sem vencedores. Sempre pensei que o mundo estava errado mas nunca achei que talvez o problema fosse meu. Eu escolhi entrar nesse mundo e dessa forma deixei de ver outras facetas com as quais, provavelmente, me identificaria mais e onde seria apenas mais um. Certamente, tive e, de certa forma, tenho problemas com esse “apenas”, mas já estou farto de me distanciar de tudo e todos no mundo que escolhi. Preciso de mudar de mundo. Ao menos já consigo entender que pouco interessa o porquê das coisas antes de saber onde quero estar. Se vou pensar nalguma coisa, mais vale pensar onde quero viver em harmonia com outros para que assim possa encontrar a minha verdadeira forma de atingir o objectivo universal.


Pequeno aparte: As frase não estão bonitas nem tratadas pelo que este post vem depois dos dois que me conduziram à inspiração. Mas perfeito, mesmo, seria se estivessem lado-a-lado.

sexta-feira, outubro 10, 2008

Damon

Being stuck in the same place and time
No movement, caged forever.
No nomad can survive

No nomad can change his life,
Relief is not possible.
There is only one transformation.

The soul streams apart from the body.
Flies away through clouds of dreams
And for all eternity becomes free,
Becomes damon!

domingo, setembro 28, 2008

Time to go

Blue sky, green earth.
I see life surrounding me
And feel happiness in the horizon.

The hill is far away
But I am not tired,
I have been sleeping all these years.

The wind pushes me forward,
The gravel moves under my feet.
It’s time to go

sábado, setembro 06, 2008

quinta-feira, agosto 14, 2008

sábado, julho 19, 2008

Algo

Existem pessoas que nos preenchem um lugar no coração, na nossa vida, na nossa rotina.. e não têem noção disso.. ou por outra, têem, durante um certo tempo, quando tudo está bem, quando o normal é telefonar e mandar mensagens, quando o normal é sair com o pessoal, quando o normal é estar lá para quando essa pessoa precisa.... e também para quando não é preciso, e isto é muito importante, é uma linha muito ténue que separa cinismo e hipocrisia, de amizade e de compaixão... é mais importante a pessoa estar lá quando NÃO precisamos dela, do que só aparecer quando precisamos dela... mas esta explicação, que á primeira vista parece não fazer sentido, ficará para um outro post, num outro estado de espiríto, num outro sentimento.
Quando esse lugar nos é preenchido ficamos á espera de um certo número de coisas, inconscientemente claro está, é apenas legítimo essa espera. Mas depois... algo acontece. Não se consegue definir o quê ou o porquê, apenas... acontece. E essa pessoa, que nos deu tanta alegria, (e também dissabores tb faz parte) de repente... muda. Como disse ainda agora, não sabemos o porquê, apenas acontece, a vida é assim mesmo, e esta mudança, não é uma mudança para melhor... nem para pior.
É estranho eu estar a falar disto, secalhar também EU fui alvo dessa mudança, desse miasma, sim eu considero que isto É uma doença, mesmo sabendo que, como disse, não considero ser uma coisa má, nem boa. Algo inadvertido, que nos compela a seguir em frente, sem olharmos para trás... pois... secalhar é esse mesmo o problema... olhar para trás.
Ao mudar, e não se apercebendo do seu papel nos corações de tanta gente, e no meu claro está, a pessoa... ofende... desilude... entristece. E é interessante este debate inteiror, esta discussão entre aquilo que sentimos e aquilo que vemos. A verdade é que... não queremos aceitar o que se passou, queremos ainda ver a pessoa como sempre ela nos mostrou, e queremos demonstrar a ela que ela ainda ocupa um lugar de destaque, e o mais incrível de tudo é que ocupa! Ainda ocupa esse lugar! Só que... já não é a mesma coisa... o miasma causou com que houvesse falta de contacto, falta da sua presença, falta... de tudo. E ela não se apercebe disso, ou se se apercebe não o demonstra. E não o demonstra porquê? por medo? vergonha?... porquê?
Acho que nessa altura também procuramos arrependimento da parte da pessoa, mas ele não vem cá pa fora... nem nunca áde vir.
O que se passou passou-se e não se poderia ter passado de outra maneira, gosto de pensar assim, dá-me conforto, e força... mas será mesmo verdade?
Entristece-me muito ao olhar para trás e ver aquilo que fizemos, aquilo que conseguimos atingir e agora e aquilo que perdemos... passei de amigo a conhecido... e muito provavelmente passarei de conhecido a uma lembrança. Uma lembrança de algo que foi muito bom na altura, mas que hoje, para essa pessoa, o seu significado perdeu-se.


"A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas... nos carros... nas pontes... nas ruas...
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura!
Ora amarga! Ora doce!
Para nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura!"

Ornatos Violeta - Ouvi Dizer


Obrigado por lerem:)

domingo, junho 22, 2008

Essência do Oriente

Vi hoje uma notícia sobre livros de auto-ajuda. Um ex-bombeiro afirmava que o segredo para a felicidade é o pensamento positivo. A minha reacção foi a de um simples suspirar de cansaço. O mesmo discurso de centenas de anos volta a ser utilizado para vender mais.
Os pobres não têm dinheiro para a felicidade pois não podem comprar o livro positivo. Preocupam-se em satisfazer as suas necessidades e, quando o conseguem, são invadidos por uma sensação de alívio. Naquele momento estão óptimos e, até voltarem a sentir fome ou até á próxima factura, terão tudo o que precisam. Não têm tempo para olhar para os outros, para verem o que não têm mas podiam ter se se esforçassem mais. Não têm o livro mas também não lhes faz falta pois, por incrível que pareça, estão felizes.
Já nós que não nos preocupamos com a falta de comida e podemos navegar na net à vontade, escrever textos sobre livros de auto-ajuda, comentar o que se passa no nosso país e discutir religião, achamos mais difícil encontrar esses raros momentos. Quando não sabemos o que nos faz falta mas sentimos falta de algo, estamos perdidos. Olhamos para os outros procurando pistas. Talvez um carro, uma viagem ou um livro. Procuramos nos outros algo que nós possamos possuír, deter; algo que seja nosso e que traga a solução para o nosso vazio. Não conseguimos largar o ideal básico de que a solução pertence-nos e não é partilhável. Não conseguimos olhar para os nossos pares e ver a solução não no que eles têm, mas sim neles próprios.
Todas as pessoas são inseguras, sem excepção. Todas podem ser ajudadas e ajudar. Desde uma palavra de conforto de um desconhecido até um toque entre duas mãos. Estes pequenos gestos trazem a felicidade. Só precisamos de dar atenção à essência da pessoa. Absorver tudo, desde o olhar meigo e gentil até ao sorriso de escárnio e mal-dizer.
Não acredito no pensamento positivo. Sei que o pensamento existe mas não acho que seja a solução, mas sim o problema. É por pensarmos e temermos o que os outros pensam que nos escondemos por detrás de pesadas máscaras e criamos fortes e corajosos guerreiros que de nada têm medo mas que em ninguém confiam. Afastamo-nos e conversamos sem ouvir, procurando nos outros as armas que nos faltam para combater a vida.
É curioso que eu escreva estas palavras. Não sou como o ex-bombeiro que ficou multimilionário com o pensamento positivo do livro. Nada em mim indica que eu sigo o que prego. Não sou dado ao abraço irracional nem à confiança nas pessoas. Ferido no passado procurei a felicidade nas coisas pequenas da vida. Desde o cheiro da relva húmida após uma chuva de Verão até a uma lareira aquecendo-me numa noite de Inverno. Com o passar do tempo, a minha idea de felicidade foi perdendo pessoas, desde amigos à família. Até que um dia estava sozinho e sentia-me feliz nesses momentos.
Costuma-se dizer que só sentimos falta do que não temos. Eu pensava que não precisava de pessoas mas quando surgiu a ameaça da perda, perdi o gosto pelo cheiro da relva e pela lareira acolhedora. Nada disso teria sentido. Felizmente tive uma segunda oportunidade e não tenciono desperdiçá-la. Tenciono partilhar todos aqueles pequenos nadas que me traziam felicidade com quem me rodeia, e assim voltar a sentir aquele raro momento de alívio. Mas facilmente o corpo não obedece à mente, e muito menos ao coração. Sou um solitário anónimo e, como tal, tenho que viver cada dia de cada vez, esperando conseguir afastar-me lentamente dos meus velhos hábitos.

quarta-feira, junho 18, 2008

Amendoins

Estou bem disposto.
Sinto-me bem sem conseguir explicar porquê.
Se soubesse não seria a mesma coisa.
O inexplicável não é argumentável,
Está na minha essência e completa-me.

Nada me oportuna em demasia.
Sorrio por tudo e por nada
E tenho vontade de rir.
Estou com o chamado vipe de boa disposição.
E com o vipe volta a estupidez...

A verdade é que puxei o autoclismo
E lavei o trono de porcelana.
Não sei se voltarei a sentar-me lá.
Tive muito tempo aflitinho
Mas agora estou mesmo na boa.

Há quem diga que isto é liberdade.
Eu cá acho que foi dos amendoins.

terça-feira, abril 22, 2008

Le empalance

Esta é a história de como fui empalado. Era uma vez um gajo, um gajo estúpido claro está. Tava o gajo a dormir e acordou com uma merda no ouvido. Era o caralho do despertador.
06:50. Manda o puto o habitual ronco, dá uma cacetada no animal e vira-se para o outro lado.
07:00. Foda-se. Isto inda tá de noite e é preciso alevantar-se? Não. Só mais cinco minutos.
07:10. Bora mandar a mijinha matinal? Mas há qualquer coisa que está mal. A sensação de alívio está acompanhada por uma sensação mental de desconforto. Algo está mal. Nem o coçar do cu atenua o desconforto de um cão que sabe que está a ir ao veternário para ser capado. Mas o tempo passa e é preciso avançar.
07:15. Vestido e cheio de remelas, o choninhas tenta dominar a selva que habita acima da sua testa com um pente que já teve melhores dias e que há muito deveria estar reformado.
07:20. O pacotinho de leite avec cholocolate lá entra devagarinho no bucho, acompanhado pelo maxilase, pois a gosma na garganta é irritante.
07:25. O totó vê-se com tempo e liga a televisão. Como sempre, nada de jeito está a dar. Acaba a ver o ínicio de uma série de sentimentos que já deu 464r437rt4 vezes na televisão (sim, é verdade, a partir deste preciso momento as letras "r" e "t" passam a ser números, porque sim).
07:35. Um puto tá grávido com a irmã da sobrinha da tia da cunhada da mãe dele e a história só agora está a ficar dramática. Mas o palhaço não está a prestar atenção ao enredo. Algo continua mal. A boleia já se deveria ter anunciado mas nickles bitoques. Será que adormeceu? O macaco resolve ligar e sem sucesso fica preocupado.
07:45. a boleia chega e toca. Algo ainda está mal mas o cocó tem que apanhar o elevador depressa porque senão chega atrasado. Boleia sonolenta sem nada de importante.
07:55. Ranheta e facada até arranjam bons lugares para estacionar o carro e vão chegar a horas. Uipi! Será que ainda dá tempo para o café? Não, não há moedas. Tão, bora lá!
08:00. Pera lá, não tá aqui ninguém... Tá tudo atrasado? Hum... Choninhas 2 retira o seu vigor de uma sacola e dá-lhe a utilidade que até agora não tinha tido. Segundo o vigor, os choninhas - o ranheta e facada - são mega estúpidos pois resolveram acordar mais cedo para vir levar porrada do ceginho.
08:10. Na eventualidade de ter que voltar de autocarro e assim demorar cerca de 35 minutos para chegar a casa, zezé camarinha planeia o homicidio suicidado para todos os presentes no trem.
08:12. Facada salva o trem amarelo através do reforço da boleia. Ranheta tenta agradecer entre risos e palavrões.
08:13. FODA-SE!
08:14. É a espiral do inferno!
08:15. CARALHO!
08:16. O palhaço pondera que se fosse atropelado, atingiria o auge do seu dia.
08:18. Como é que é possível?
08:19. Fase da negação.
08:20. O caminho errado é tomado pois cocó continua no veículo em movimento mas é subitamente esquecido.
08:21. Trânsito.
08:22. Cocó é esquecido novamente.
08:23. Puta da velha que foi comer o naco do Edmundo!
08:24. Atropela os putos!!
08:25. És pouco menor, és!
08:26. Finalmente, toino chega à escolinha e agradece a boleia.
08:27. Choninhas tenta provocar um atropelamento de dois putos.
08:30. Choninhas obra (Fox Trot).
08:40-09:30. Dragonball, simulando o camê-a-mê enquanto se come estrelitas do pacote.
09:30-09:40. Dormir ou não dormir. A cama chama mas o ódio é profundo.
09:40. Choninhas obra.
09:45. Bora escrever um post de forma a poder tornar eterno este empalanço? Bora!!

terça-feira, abril 08, 2008

Xhildrenhoody

Um dia acordei suado à tarde. Certas memórias ocultas no meu espírito vieram ao de cima, na minha cabeça, através de certas músicas. Era eu criança de poucos anos e, aparentemente, passava o dia a atirar o pau ao gato. Mas porquê? Será que eu era ainda mais perturbado do que pensava ou seria apenas extremamente estupído? Quer que se dizer, toda a gente sabe que só se atira o pau para o cão ir buscar ou para a girafa engravidar! É do senso comum! Mas o pior é que as memórias só agora começavam a ter a entoação correcta. Eu atirava o pau por um e só um propósito: eu pretendia assustar a soura dona Chica através do berro que eu iria provocar no animal, isto é, no gato. Várias questões surgem assim:

  1. Quem é a Dona Chica? Eu não me lembro de nenhuma soura de renome, assim de rompante. Será que fui drogado e violado com adubo quando era criança por tal dona e agora não me alembra?
  2. Porque pretendia assustar a soura dona? Quais são os meus motivos? Talvez uma pequena vingança pelo acidentezinho do adubo.. Foda-se, se assim for a cabra até teve sorte!
  3. Os gatos berram ou miam?
  4. Porque é que o gato berrou? Com a minha capacidade de apontar para um alvo de forma a acertar no dito cujo, provavelmente teria acertado na dona Chica. Se assim foi, é bem feito pá gaja aprender a não andar a brincar com adubo!

Felizmente, não me lembro do resto da música que representa a minha infância. Mas... Pera aí... NÃO! O que é que eu fui fazer à loja do Mestre André? Eu não sei tocar nenhum instrumento!! E aqueles ruídos do pianinho e parvinho e do catinho? O que foi isso? Será que a soura dona Chica também estava envolvida com o mestre André? Tinham, talvez, uma relação ilegal e ruidosa que envolvia adubo e jovens crianças? Estou deveras a ficar assustado! Tenho que limpar a mente e parar de me lembrar de coisas antes que.....NÃO! CABEÇA PARA BAIXO E RABINHO PARA O AR! Que infância foi esta!?!

terça-feira, março 18, 2008

Underdog

Pedras no sapato,
Mitras na rua,
Desrespeito.
Venha ele!
Acidentes marcantes,
Ataques pessoais,
Mortes estupidas.
Venha ele!
Bullying,
Pernas partidas,
"Facadas" nas costas.
Venha ele!
Doenças prolongadas,
Futuro incerto,
Traições várias.
Venha ele!


Não vejo fraqueza.
Toda a merda acontece ao mesmo tempo e ainda ergo a cabeça e respiro com vontade.
Aqui e em qualquer lugar, agora e sempre, caio e levanto-me.
Caio sozinho; não arrasto ninguém.
Levanto-me sozinho pois sou orgulhoso e desconfiado.
Quando o bom superar o mau, talvez mude. Mas por agora sou o underdog.
Mas remember, só há vencedores quando há derrotados.
Jamais serei vencedor mas também não serei derrotado!

domingo, março 09, 2008

Eureka banzai

Já vejo pessoas.
Não me limito a ouvir
Mas também a observar.
Olhos nos olhos,
As cores ficam mais vivas.
Não me interessa o reflexo
Mas sim o fundo negro,
O chamado poço da alma.
Começo a reconhecer caras,
A lembrar-me do que vi,
De quem vi.
Não só as conversas.
O que vestia, os sinais, as borbulhas.
Os pequenos detalhes já não escapam.
A mim não me interessam,
Mas noto que assim tem que ser.
Só assim me aproximo dos olhos,
Só assim quebro as barreiras,
Um pouco das minhas mas principalmente as dos outros.


Agora só me falta conseguir fazer isso antes das conversas
Pois quando ando pela rua, nada vejo para além de vultos.
Vultos que podem ser amigos que não vi.
Pessoas com quem devia falar.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

O Justiceiro

Como tenho pena das crianças portuguesas que viverão a sua infância sem este pilar a sustentar a forma como pensam. Onde irão buscar o valor essencial de que o carro é o nosso melhor amigo e as permanentes são giras? Onde? ONDE? Estaremos todos perdidos!?!

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Estupidez (wikipedia)

"A estupidez é a qualidade ou condição de ser estúpido, ou a falta de inteligência, ao contrário de ser meramente ignorante ou inculto. Esta qualidade pode ser atribuída às ações do indivíduo, palavras ou crenças. O termo assim também pode se referir ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuances por uma pessoa que se julga inteligente. A determinação de quem é estúpido é relativamente difícil, apesar das tentativas de medir-se a inteligência (e assim estupidez) tais como testes de QI. O adjetivo também pode ser usado como um pejorativo.

Manifestação pela educação
Recentemente uma grande quantidade de atenção foi dada sobre outra classe de estupidez: ações estúpidas por esses que são muito educados. Em anos recentes um número de noções tal como o groupthink (pensamento de grupo) foi desenvolvido para explicar isto. Isto é um tema claramente novo para pesquisadores e há ainda poucos trabalhos acadêmicos no assunto, embora já no Século XIX Oscar Wilde tenha escrito que "não há nenhum pecado, exceto a estupidez". Contrariamente indivíduos inteligentes também podem ter um comportamento estúpido quando seu pensamento racional é descarrilado por opiniões fortes ou crenças rígidas. Neste caso a vítima cai na polarização da confirmação e começa a selecionar dados: tornando-se intencionalmente cego e surdo à evidência contrária, enquanto ao mesmo tempo coleta as evidências que apóiem as suas opiniões e crenças. Anote que a ciência moderna desenvolveu-se para combater esta forma de estupidez. Durante o pensamento científico deve-se constantemente criticar nossas próprias opiniões e suposições (tentativa de desmentir hipóteses).
A Enciclopédia da Estupidez (The Encyclopedia of Stupidity) por Matthijs van Boxsel é baseada na contenda do autor de que a "estupidez é o fundamento de nossa civilização" e sua idéia de que ninguém é suficientemente inteligente para compreender quão estúpido é. Isto não é tão estúpido como soa se incluir na definição de estupidez "auto-destruição inconsciente, a capacidade de agir contra um voto de felicidade". Um ditado atribuído a Albert Einstein é "Só duas coisas são infinitas, o universo e estupidez humana, e eu não estou seguro sobre o anterior". A estupidez, mais exatamente, não pode ser vista como o contrário à inteligência mas como uma espécie de ausência defeituosa de inteligência, a escuridão que faz a luz da inteligência verdadeira visível. Contrastado com ignorância, que é a falta de conhecimento, não a falta de inteligência.

Na comédia
Enquanto a comédia existir, a estupidez humana será uma fonte de divertimento e gargalhadas. O palhaço ou bufão do teatro antigo é o antepassado de uma longa linhagem que continuou por Falstaff e Bottom (personagens de Shakespeare), o Eccles das radiocomédias britânicas, o Pateta dos quadrinhos e desenhos animados e os diversos tipos criados no cinema por comediantes como Norman Wisdom e Jerry Lewis, chegando à cultura contemporânea através de personagens como Homer Simpson e Peter Griffin. O bobo/palhaço sempre foi um personagem central na maioria das comédias.
Hoje há uma grande produção de programas para televisão que exibem a estupidez não representada, desde a captada espontaneamente por vídeos domésticos (no Brasil conhecidos como videocassetadas) até séries semi-documentais como Jackass. Mas em geral as melhores exposições da estupidez são criadas por brilhantes comediantes como o grupo britânico Monty Python ou, mais recentemente, o Da Ali G Show.

Uso como uma tática de vendas
Fingir ser menos inteligente, abaixo de suas possibilidades, é uma forma explorada pelos promotores de vendas. Como na maioria de campos, ser bem sucedido em vendas exige uma grande quantidade de inteligência e empatia. No entanto, se um vende algo, o comprador potencial deve sentir-se como tendo o controle. Portanto, pode ajudar fingindo-se ser estúpido. O promotor de vendas bem sucedido tende a ser extremamente inteligente apesar de sua 'fachada de idiota', particularmente quando sua possibilidade é de inteligência acima da média, ou se é treinado em tais técnicas de vendas. A série de televisão Lieutenant Columbo usou esta técnica para resolver crimes.
Este modo é quase a tradição satírica de observadores supostamente ingênuos, tal como Oliver Goldsmith um supostamente chinês no Século XVIII, em Londres, em "The Citizen of the World" (O Cidadão no Mundo"), e outros, incluindo Montesquieu com "Persian Letters" (Cartas Persas).

O indivíduo vs estupidez coletiva
Na psicologia, isto é conhecido como individualização nas multidões, e pode levar a comportamentos não indicados fora da situação social específica. Os comportamentos ocorrem porque os indivíduos se conformarão às normas sociais percebidas “que lhe caibam” ou projetam uma impressão de si como o “normal”."

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Acordar...

Acordo... Olho em redor e inspecciono... O frio habita aqui.
Numa tentativa desesperada de aquecimento imediato ligo a maquinaria a que chamam "AR CONDICIONADO" e espero num misto de sono e querer dormir mais.
Atinge-me uma sensação primordial de urgência e levanto-me. Estou perante mais um dia cheio de sub rotinas que agradam-me mas ao mesmo tempo desiludem-me...
Tocando com os dedos do pé no chão sinto um frio chocante que faz-me procurar de imediato o tapete que "em tempos" estava mesmo ali... À frente da cama... E neste preciso momento, encontra-se chegado à esquerda tomando na parede uma forma de arrumação onde o adjectivo "selvagem" é sucinto.
Sou o CAOS! Terei tentado em tempos antigos a formulação da causa do problema que sou...
Mas concluo simplesmente e por agora que a minha constituição deve-se sobretudo a preocupações fugazes de inconsciência absoluta e urgências menores que tomam proporções "cataclísmicas".
Deixarei para o futuro (esse amigo de longa data) todas as minhas preocupações a longo prazo e como já diziam os gregos serei CARPE DIEM por agora...
Após toda esta divagação que em vocabulário popular tem-se chamado "enchimento de chouriço" continuo na minha jornada de consciência matinal quando deparo-me com os meus "ricos sapatins".
Adjectivo-os de "ricos" pois são exactamente isso... São um autêntico festim para os "podolatras". Na cobertura do pé dá-se um orgasmo incessante onde a palavra "chega" nunca vem...
O seu formato é simplesmente "foleiro" onde as cores abundam de uma maneira "cigana" e estravazada...
É uma festa saber que todos os dias (da vida do material apresentável do sapato) calçarei tais "pantufas" e terei pequenos orgasmos pois não tenho qualquer fetiche com pés...
Após tal operação "prazeiroza" decido embarcar noutra sub rotina bastante necessária... Vestir as calças por cima das calças do pijama...
Para muitas pessoas isso pode ser considerado um crime higiénico ou mesmo uma falta de respeito pela conduta da rotina pós-sono mas em minha alegada defesa só poderei justificar tal acto devido a uma combinação extraordinária que tenho: CAOS+PREGUIÇA+DESPREOCUPAÇÃO.
Subitamente dá-se-me uma rajada de sono e, de uma golpada só, retorno ao "ninho".
BAH!

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Bicho do mato

As palavras tiram-nos o controlo.
Nunca disse o que devia
Nem acho que alguma vez o irei conseguir fazer.
Revejo alguns diálogos,
Penso no que deveria ter dito.
Tantas hipóteses!
E eu fui logo escolher a cena mais estupida
E que em nada me representa.
É como se estivesse a ver o meu corpo,
Qual marioneta controlada por outrém,
A mentir e a asneirar sem razão nenhuma.
E lá estou eu, pateta alegre,
Tentando desesperadamente fugir do meu corpo
E apenas voltar quando o buraco estiver bem fundo,
Para que me possa esconder.
Atropelo-me e assim continuo.
Acabo a falar sobre algo que não queria,
Que não é indicado
Nem interessante,
Que só provoca olhares confusos.
“Afinal, o que é que este quer?”
Bem, eu só quero conversar
Mas aparentemente isso é complicado.
Sou estupidamente incapaz
E em vez de me calar, não!
Ainda falo mais.
Acresento piadas sobre pressão,
Muito más (ou piores do que o habitual)
E lá chego aos risinhos nervosos.
Será preferivel passar por tudo isto
Ou ter a gentileza de um bicho do mato
E dizer: “Acabou a conversa.
Claramente não tenho mais nada de jeito que te possa dizer,
Por isso é melhor pararmos por aqui
Antes que estrague tudo”
?
Porra, o que me irrita é que até tenho jeito para monólogos!
E isso não é mais do que egocêntrismo.
Significa que prefiro ouvir-me a falar comigo próprio do que ouvir-me a falar com outrém.
Mais valia conversar desta forma:
“Fala aí qualquer coisa para que eu fique mais rico como pessoa sem sentir que tu ficaste mais pobre por teres que me ouvir.”
Talvez esta luta perdida contra o silêncio
Seja aquela parte chata do nosso enriquecimento.
....
Já nem sei o que escrevo.
Apenas sei que nunca encontrei ninguém assim.
Mesmo aqueles que estiveram menos bem nas palavras
Apenas me fizeram sentir bem
Por saber que são tão humanos quanto eu.
Só espero que também sejam compreensíveis.
Caso contrário, terei que passar a trazer comigo um cartaz
“Não ligue. Ele não sabe o que diz.”

sábado, fevereiro 09, 2008

Copulando Saxo

Gato em telhado de zinco
Madeira podre e dura
Uma gaivota descendo
Um abrunho cantando

A luz vibrando
O som que cega
Fuckin bureaucracy
Quicker than a ray of light

A selva da terra
Na cidade encontrada
Perdida no mar
Ride the snake

O submarino amarelo
À volta do mundo
O ritmo do riso
Riders of the storm

Man!
Isto é mega profundo, tás a ver?
É, tipo, uoh!
Ya, tipo, mega!

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Volta ao mundo em humor de 180 graus

Isto do humor é uma coisa que vem de todo o mundo. Como só percebo português e inglês, torna-se fácil encontrar contribuições para a estupidez e riso humanos provenientes de vários países.
Sendo assim, os próximos 5 posts são videos de senhores do riso. Enjoy!

The Office - Handicap Tests

Começamos com o país da rainha. Este senhor deveria receber uma vénia (sem intuito de flácio). Ele sabe pensar e liderar pessoas para que falem de coisas que nada mais são do que uma verdade inconveniente. Grande hom!

Herman José - Palavrões

Pela qualidade do video podemos concluir que o humor português já esteve melhor. Ainda procurei o miar do gato mas já nada se aproveita. Resta-nos fechar os olhos e apreciar (até porque olhar pó video provoca aneurismas vários)

Comedy Inc. - Bathroom Scene

Bem, não consigo ter a certeza se este video é realmente do Comedy Inc. porque não reconheço as personagens. Mas parece-me que isto é coisa de australianos.

Sai de Baixo - Pérolas da Magda

À certas coisas que conseguem chegar a Portugal (provenientes do Brasil) que não são só mais uma novela. Estas pérolas raras e antigas jamais podem ser esquecidas.
Sai de baixo 4ever!

Mad TV - Heroes Parody

Estes senhores de Nova Iorque já têm uns aninhos disto. Escondidos atrás do gigante SNL são por vezes esquecidos injustamente.
Tendo isso em conta, nada melhor do que terminar esta volta ao mundo em humor por línguas que se percebam com esta pequena homenagem.

sábado, janeiro 19, 2008

Aqueous Transmission dos Incubus

Como avaliar este post... Não sei.
Apenas sei que é a coisa mais importante que já meti no blog.
A casca de pedra rachou durante um segundo e a efêmera liberdade deu apenas para este momento de partilha.
Seguem-se as lyrics:

"I’m floating down a river
Oars freed from their homes long ago
Lying face up on the floor
Of my vessel
I marvel at the stars
And feel my heart overflow

Further down the river

Two weeks without my lover
I’m in this boat alone
Floating down a river named emotion
Will I make it back to shore?
Or drift into the unknown

Further down the river

I’m building an antenna
Transmissions will be sent
When I am through
Maybe we can meet again
Further down the river
And share what we both discovered
Then revel in the view

Further down the river

I’m floating down a river"

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Filmes e TV

Bacano, bacano era:

  1. No final dos romances, um dos amantes mandar a outra pessoa para o catano e enveredar pelo estudo prático de orgias a 7;
  2. Haver um reality show de obesos;
  3. Nos filmes de acção, o crazy mother fucker ser derrotado com um polegar no olho e depois espancado até à morte com um dildo roxo;
  4. Nos programas de fidelidade apanharem o gajo em sado-masuquismo com um travesti;
  5. No final do filme de terror, a perseguida apaixonar-se pelo assassino, casarem e viverem felizes para sempre;
  6. Haver uma anedota contada de forma profissional pelo anchor man entre notícias de mortes (é verdade que 450 pessoas morreram no Zimbabwe mas não quero que isso afecte o meu dia);
  7. Nos filmes de fantasia, ser tudo fisicamente possível;
  8. Haver algum programa decente nos três canais;
  9. Nos filmes de guerra conseguir perceber quem é que deu o tiro e aonde (vê-se os gajos sempre pelo ar mas nunca conseguimos perceber donde foram mortos. Os gajos podem não saber mas eu só tou a ver o filme, não tou lá);
  10. Pararem com os CSI e com as milhentas imitações que existem (não tarda, fazem o CSI África porque já mataram todos os americanos nas 404795 temporadas que existiram);
  11. Nos filmes de acção, haver porrada a sério e sem aqueles ruídos desadequados aquando os socos (metam o Stallone nisso para ver se é desta que ele pára com os Rockys e Rambos);
  12. Fazerem uma série para jovens em que os pais não têm que andar em fodinhas para tornar aquilo menos merdoso;
  13. Melhorarem os argumentos nos filmes porno (há quem queira simpatizar com as personagens, compreendendo os sentimentos que levam a uma orgia numa rua movimentada);
  14. Acabarem com os pequenos almoços elaborados em casas de família de baixo rendimento nas novelas portuguesas (vocês ficam 30 minutos a comer de manhã com os vossos paizinhos com suminho fresco na mesa mas nenhuma empregada para o espremer?);
  15. Proíbirem os putos de entrarem em filmes para maiores de 12 anos (se o puto vai ao colo e ainda não sabe andar, se calhar é porque ainda não tem 12 anos...);
  16. Acabarem com as novelas (vá lá, ao menos com os Morangos com Açucar...);
  17. Pararem de fazer filmes com gajas boas a lutar pois isso não chega (mesmo que mudem de cabelo a meio da luta...);
  18. Acabarem com a merda do “Eu não sei mais do que um puto de 10 anos” (ta bém, eu não sei a pretérito indicativo de foder mas quero ver-te a responder às merdas que aprendi agora... Tá mas é caladinho que ainda tens que comer muito arroz. E eu não vou comprar a prenda XPTO porque o sobrinho da irmã da tua tia também tem!!);
  19. Não traduzirem filmes para português que não são animados (os putos que aprendam inglês que não lhes faz mal nenhum);
  20. Pararem com os programas que treinam cantores (foda-se! De quantos mais precisamos? Deviamos era criar programas que treinam construtores civis. Eu via!)

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Urina humana

Vivemos numa sociedade do conhecimento pelo que devemos interessar-nos por tudo. Está na altura de subirmos os padrões e aprendermos mais. O wikipédia é o que precisamos para aprofundar o conhecimento!
Ocasionalmente introduzirei posts que são copy-paste de definições wiki. Começo com a tão misteriosa urina. Para mais tarde virá uma discussão filosofica sobre o acto de urinar na praça pública. Por enquanto, deixo aqui a definição de urina. De se notar que no originar existe uma fotografia do definido para que não seja confundido com uma bebida (o wikipédia pensa no nosso bem-estar). Tomei a liberdade de highlightar as partes mais importantes.
E você? Já mediu a sua urina hoje?
"A urina humana, assim como a urina de outros animais, é composta principalmente água (96%, em média), mas contém também ureia, ácido úrico, sal e outras substâncias, sendo expelida duranto o ato de urinar. O volume, a acidez e a concentração de sais na urina são regulados por hormonas, entre as quais a hormona antidiurética e a aldosterona, sendo que estas hormonas atuam nos rins para garantir que a água, os sais e o equilíbrio ácido-base (acidez ou alcalinidade do sangue e do fluído intersticial) do organismo se mantenham dentro de estreitos limites. A presença na urina de açúcar, albumina, pigmentos biliares ou quantidades anormais de algumas substâncias, incluindo os constituintes habituais, é indicadora de doenças. A urina é normalmente estéril quando é expelida e tem apenas um vago odor. O cheiro desagradável de urina deteriorada deve-se à ação de bactérias que provocam a libertação de amoníaco.
Um adulto saudável pode produzir entre 0,5 e 2L de urina por dia. O volume mínimo de urina necessário para remover do organismo todos os produtos residuais é de cerca de 0,5 L; todo o volume produzido acima deste consiste em excesso de água. Uma grande ingestão de líquidos aumenta a quantidade de urina produzida; uma grande perda de líquido através da transpiração, vómitos ou diarreia conduz à sua produção diminuída.

Alterações da urina
A urina pode ser produzida em quantidades anormais ou ter um aspecto ou composição anormais.

Volume anormal
Num adulto, uma produção diária de urina superior a 2,5 L é invulgar, a menos que o indivíduo beba líquidos em excesso ou sofra de alguma doença (ex:poliúria).
Pode haver uma produção anormalmente reduzida de urina - menos de 0,4 L - em casos de desidratação grave ou de insuficiência renal aguda. Esta situação pode também ocorrer quando os rins não recebem o seu abastecimento normal de sangue em virtude de situações como insuficiência cardíaca, choque ou doença hepática em fase avançada.
A falta de produção de urina pelos rins (anúria) pode dever-se a lesões graves nos rins. Todavia, o impedimento à passagem da urina contida na bexiga deve-se, mais frequentemente, a uma obstrução na parte inferior do trato urinário em resultado de um tumor na próstata, de cálculos encravados na uretra ou da hipertrofia da próstata, e, nesse caso, trata-se de uma situação de retenção urinária em que a produção de urina é efectivamente normal, e não de uma anúria.

Aspecto anormal
A urina turva pode dever-se a uma infecção do tracto urinário e, nesse caso, tem um cheiro fétido. Os cálculos do tracto urinário podem também originar uma urina turva, mas não necessariamente infectada. A urina turva é resultado da presença de determinados sais, como fosfatos. Em casos raros, pode aparecer linfa misturada com a urina, o que lhe confere um aspecto leitoso.
Quando ligeira, a hematúria (presença de sangue na urina) dá à urina um aspecto escurecido. Quando a quantidade de sangue na urina aumenta, esta torna-se avermelhada e pode conter coágulos. Contudo, a urina avermelhada não é apenas provocada pela presença de sangue. Alguns corantes alimentares podem ser expelidos pela urina e existe uma grande variedade de fármacos que podem alterar-lhe a cor (por exemplo, a rifampicina e a dipirona pode torna-la alaranjada). Também as pessoas que comem beterraba podem ficar com a urina avermelhada. Em alguns doentes com porfíria, a urina torna-se avermelhada quando deixada em repouso; em pessoas com icterícia, a urina é castanha ou alaranjada. A urina com espuma, principalmente se esta persiste depois de ter sido agitada, pode conter excesso de proteínas.

Composição anormal
Na diabetes mellitus, o excesso de glicose no sangue passa para a urina, causando glicosúria. Na glomerulonefrite e na síndrome nefrótica, pode registar-se um excesso de protéina na urina (situação designada por proteinúria). No caso de insuficiência renal, a quantidade total de produtos residuais na urina (como ureia) é reduzida. Outras alterações renais, como a síndrome de Fanconi e a acidose tubular renal, podem tornar a urina demasiadamente ácida ou excessivamente alcalina ou fazer com que contenha aminoácidos, fosfatos, sal ou água em excesso.

Análise de urina
A vulgarmente conhecida, análise à urina, consiste num conjunto de exames feitos na urina de um doente que incluem a avaliação das características físicas da urina (cor, concentração, turvação), a observação ao microscópio e determinações químicas. Esta pode verificar se a função renal se encontra normal ou detectar alterações no aparelho urinário ou noutros sistemas.
O exame ao microscópio pode revelar hematúria, o que indica alterações nos glomérulos (unidades de filtragem dos rins) ou uma doença dos andares superiores ou inferiores do aparelho urinário. Este pode ainda revelar rolhões de proteínas e células renais, chamados cilindros, em qualquer dos vários tipos de doenças renais; pus ou bactérias quando há uma infecção do tracto urinário; cristais, que indicam a possibilidade de um erro congénito do metabolismo ou susceptibilidade à formação de cálculos do tracto urinário, e ovos de esquistossoma na doença parasitária chamada bilharzíase, ou esquistossomíase.
Se uma simples gota de urina recém-colhida for espalhada em camada fina sobre a superfície de uma gelatina nutriente e incubada na estufa, qualquer bactéria se multiplicará e formará colónias. A aparência dessas colónias sob exame microscópico irá permitir ao microbiologista a identificação do organismo causador da infecção no trato urinário.
Existe uma grande variedade de tiras de teste para se medirem de uma forma rápida e simples determinadas substâncias, como a glucose na urina (um nível alto indicia que o doente sofre de diabetes mellitus). Procuram-se ainda outras substâncias, tais como sangue, proteínas, bilirrubina, etc. Devem ainda determinar-se a acidez e a concentração urinárias. Estes exames baseiam-se numa simples mudança de cor na tira de papel (com reagentes), que, quando mergulhada na urina, sofreu reacções que lhe vão alterar a cor."

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Regulamento Interno

Nunca me deixa de surpreender a imensa disparidade que se tem vindo a acentuar em relação ao aspecto fisico do blog, o seu layout, e ao conteúdo do mesmo... agrada-me. É uma salsifrada de merda de proporções épicas e com pitadas de homossexualismo aqui e ali... mais uma vez... agrada-me... muito:P. Estou a fazer este pequeno parêntsis antes de iniciar o tema nuclear deste post, tão somente para anunciar a todos os tugaholiquianos que o Mr. Nobody vai voltar em força... ou como diria o Camões: a rasgar cus! Sim, a tão esperada vinda vai mesmo acontecer... após imensas cartas de manetas, prostitutas vietnamitas, anões paraplégicos, pelo presidente sindical do PCQIITA (Pessoas Com QI Inferior à Temperatura Ambiente) da serra de Murranhonha, eu disse... Sim! Ainda não é agora que vou voltar... mas como se da salvação se tratásse, fui sobornado com um stock vitalício de Cerelac e com a promessa SOLENE de que o Paulo Bento iria cortar o cabelo! Assim, não podia recusar a retoma das rédeas da parvidade ao lado destes ilustres colegas=). E agora, sem demora, o post...


Regulamento Interno

Comunicado a todos os funcionários com relação a faltas.

DOENÇA
Estar doente não é desculpa para não vir trabalhar. Nem um atestado médico é uma garantia de estar doente, pois se estava em condições de visitar um médico também podia ter vindo trabalhar.

MORTE NA FAMÌLIA
Não tem desculpa. Pelo morto não se pode fazer mais nada, e os preparativos para o enterro podem ser feitos por outra pessoa. Se conseguir marcar o enterro para o final da tarde, a firma deixa-o, de boa vontade, sair meia hora mais cedo (isto se tiver o trabalho pronto...).

MORTE PRÒPRIA
Aqui pode contar coma nossa compreensão SE:
a) informar duas semanas antes do acontecimento, para nós arranjarmos outra pessoa que faça o seu trabalho;
b) telefonar até às 8:00 horas da manhã para dizer que morreu de noite;
c) enviar um atestado com a sua assinatura e a do médico relatando a causa da morte (senão serão descontados dias de férias)

OPERAÇÕES
Operações aos nossos trabalhadores são proibidas, pois nós os contratamos como eles eram. A tiragem ou substituição de órgãos é contra o contrato de trabalho.

BODAS DE PRATA/OURO
Para uma festa deste tipo não damos dias livres. Se estiver casado há 25 ou 50 anos com a mesma pessoa, fique feliz em poder vir trabalhar.

ANIVERSÁRIO
O facto de ter nascido não quer dizer que o tenha merecido. Por isso não damos o dia!

NASCIMENTO DE UM FILHO
Por um erro desse tamanho não damos dias livres aos nossos trabalhadores (o erro foi seu). E, além disso, você já teve o seu divertimento.


PS: Este texto foi-me passado pelos meus patrões durante o serviço, assim parece já é um texto conhecido, mas ainda assim acho que valeu a pena ter sido aqui postado... até porque ninguém vem cá ler nada por isso:D

sábado, janeiro 05, 2008

Soilwork - Distortion Sleep



Simplesmente uma das melhores bandas de sempre, e tenham atenção á letra ;)

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Always livin life

If someone is forgotten
It means one did what was needed.
What was asked from him
By life.

If someone is forgotten
There is no unfinished business.
Everything that should be given
Was given,
Everything that should be said
Was said

One should remember the actions and words
And if one is lucky
Even who did them.
But that really doesn’t matter.
It's shelfish to think
That anyone should think about us.
You see, thinking about us is like thinking about dust...

Great times were passed by,
Horrible ordeals were managed
With that one person.
But one will only be missed
If the job was not well done.
The job of living.

One has a message to pass on
To every person one meets.
Only if that doesn’t happen,
Will that person be missed.

More experiences must then be shared.
More time must be passed together.
If you find your lover, a lifetime must be shared.
And only afterwards will your lover be forgotten…

Now, with a new year beginning,
Think about how many people you connected with.
If you think you did a good job,
Be ashamed or at least worried.
Because every year you must improve.

Think about how many you miss.
And keep “nagging” them until everything is said and done.
Then forget them, be forgotten and move on.

However, never forget:
YOUR JOB IS THE BEST IN THE WORLD!!!