Leio o texto de um amigo de longa data e encontro inspiração. Estou mais uma noite sem conseguir dormir e a minha capacidade de absorver o que leio ou vejo está alterada. Mas através do simples facto de ver que algo está lá para ser lido e avaliado, lógica e emocionalmente, dá-me força e inspiração.
É inegável que tenho passado por muito, que não sou o mesmo de antes, se bem que antes não sabia quem era e agora ainda me procuro. Mas sinto que estou diferente. E nada tem a ver com o facto de não estar no meu país. Nem sequer com as inumeras viagens que já fiz. Nem sequer tem nada a ver comigo, com aquilo que fiz, pensei ou planeei. Por incrivel que pareça estou diferente por causa das pessoas que me rodeiam. Nem eu, nem toda essa gente tem conscîencia do efeito que tem em mim. Apenas sei dizer que há algo indefinível.
E o que me fascina mais não são as nacionalidades, backgrounds ou sequer idades. É pura e simplesmete o facto de, por detrás de tanta aparente diferença, sentir que somos todos bastante iguais naquilo que procuramos na vida, se bem que nunca conseguimos definir o nosso objectivo de forma a que todos o compartilhem...
A forma como o tentamos atingir é que difere de pessoa para pessoa; é aquilo que nos torna únicos. Gostaria de ter o livro de receitas que me dissesse qual é a forma correcta para mim, uma vez que vão surgindo dúvidas no meu espirito sobre o método que tenho seguido. Começo a sentir que não estou a fazer as coisas da forma que considero certa; sinto que estou a fugir ao meu destino em vez de o tentar encontrar. Ando à deriva e como tal, ora puxo de um lado, ora afasto de outro, nunca me envolvendo em demasia pois isso prender-me-ia a um determinado método que pode não ser o meu. Tenho os comportamentos de 40 pessoas diferentes para ver se é na sua pele que encontro a forma certa e, como consequência, deixo de ser visto como uma pessoa estável ou, pior, sou visto como falso.
Todas esta dúvidas surgiram porque eu consegui, por algum tempo, desligar o meu cérebro por completo, e limitar-me a sentir. Certas coisas básicas em relação à minha personalidade só agora são visíveis, e o que me assusta (agora que voltei a ligar o cérebro) é que muitas das minhas decisões foram de certa forma masuquistas e com o intuito de ser conduzido a mártir (o que é certamente egoísta). Eu escolhi entrar num mundo que não gosto e criei histórias de como eu estou contra o mundo, sozinho numa guerra sem vencedores. Sempre pensei que o mundo estava errado mas nunca achei que talvez o problema fosse meu. Eu escolhi entrar nesse mundo e dessa forma deixei de ver outras facetas com as quais, provavelmente, me identificaria mais e onde seria apenas mais um. Certamente, tive e, de certa forma, tenho problemas com esse “apenas”, mas já estou farto de me distanciar de tudo e todos no mundo que escolhi. Preciso de mudar de mundo. Ao menos já consigo entender que pouco interessa o porquê das coisas antes de saber onde quero estar. Se vou pensar nalguma coisa, mais vale pensar onde quero viver em harmonia com outros para que assim possa encontrar a minha verdadeira forma de atingir o objectivo universal.
Pequeno aparte: As frase não estão bonitas nem tratadas pelo que este post vem depois dos dois que me conduziram à inspiração. Mas perfeito, mesmo, seria se estivessem lado-a-lado.
É inegável que tenho passado por muito, que não sou o mesmo de antes, se bem que antes não sabia quem era e agora ainda me procuro. Mas sinto que estou diferente. E nada tem a ver com o facto de não estar no meu país. Nem sequer com as inumeras viagens que já fiz. Nem sequer tem nada a ver comigo, com aquilo que fiz, pensei ou planeei. Por incrivel que pareça estou diferente por causa das pessoas que me rodeiam. Nem eu, nem toda essa gente tem conscîencia do efeito que tem em mim. Apenas sei dizer que há algo indefinível.
E o que me fascina mais não são as nacionalidades, backgrounds ou sequer idades. É pura e simplesmete o facto de, por detrás de tanta aparente diferença, sentir que somos todos bastante iguais naquilo que procuramos na vida, se bem que nunca conseguimos definir o nosso objectivo de forma a que todos o compartilhem...
A forma como o tentamos atingir é que difere de pessoa para pessoa; é aquilo que nos torna únicos. Gostaria de ter o livro de receitas que me dissesse qual é a forma correcta para mim, uma vez que vão surgindo dúvidas no meu espirito sobre o método que tenho seguido. Começo a sentir que não estou a fazer as coisas da forma que considero certa; sinto que estou a fugir ao meu destino em vez de o tentar encontrar. Ando à deriva e como tal, ora puxo de um lado, ora afasto de outro, nunca me envolvendo em demasia pois isso prender-me-ia a um determinado método que pode não ser o meu. Tenho os comportamentos de 40 pessoas diferentes para ver se é na sua pele que encontro a forma certa e, como consequência, deixo de ser visto como uma pessoa estável ou, pior, sou visto como falso.
Todas esta dúvidas surgiram porque eu consegui, por algum tempo, desligar o meu cérebro por completo, e limitar-me a sentir. Certas coisas básicas em relação à minha personalidade só agora são visíveis, e o que me assusta (agora que voltei a ligar o cérebro) é que muitas das minhas decisões foram de certa forma masuquistas e com o intuito de ser conduzido a mártir (o que é certamente egoísta). Eu escolhi entrar num mundo que não gosto e criei histórias de como eu estou contra o mundo, sozinho numa guerra sem vencedores. Sempre pensei que o mundo estava errado mas nunca achei que talvez o problema fosse meu. Eu escolhi entrar nesse mundo e dessa forma deixei de ver outras facetas com as quais, provavelmente, me identificaria mais e onde seria apenas mais um. Certamente, tive e, de certa forma, tenho problemas com esse “apenas”, mas já estou farto de me distanciar de tudo e todos no mundo que escolhi. Preciso de mudar de mundo. Ao menos já consigo entender que pouco interessa o porquê das coisas antes de saber onde quero estar. Se vou pensar nalguma coisa, mais vale pensar onde quero viver em harmonia com outros para que assim possa encontrar a minha verdadeira forma de atingir o objectivo universal.
Pequeno aparte: As frase não estão bonitas nem tratadas pelo que este post vem depois dos dois que me conduziram à inspiração. Mas perfeito, mesmo, seria se estivessem lado-a-lado.
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