segunda-feira, outubro 30, 2006

Piadola indignada

Um indivíduo vai à morgue para reconher o corpo de uma jovem que foi terrivelmente estripado. O detective, qual homem CSI, destapa o corpo da vítima e pergunta ao homem se ele reconhece a bela moça. Mal vislumbra a sua cara, a face do próprio homem torna-se a de um cadáver. Lívido e amargurado, o homem desata a chorar e agarra-se ao corpo. Entre lágrimas perdidas e suspiros dolorosos o homem começa a beijar a cara destapada, enquanto agarra violentamente o corpo gélido e frágil da jovem. Assim fica durante um quarto de hora, altura em que se consegue recompor e largar a marquesa onde a moça jaz inerte. Virando-se para o detective, o homem responde: "Jamais em toda a minha vida vi tal moça mas desde já agradeço pela oportunidade que me foi concedida".
Tributo a Steven Lynch, the corpse fucker
P.S. - Esta história insurgiu-se no meu espírito não há mais de cinco minutos e tenho que admitir que é deveras estúpida e repleta de humor negro. Como se sabe, eu não vivo para a tentativa de imitação da comédia e mesmo assim tive tempo para escrever este excremento. Mas há quem viva para isso... Ó Gato Fedorento, o que é que aconteceu? Deves pensar que repetindo oito vezes "Ah e tal!" continuas a ter piada. Francamente, só consegui ver 5 minutos do programa. Após esse período de tempo, dei por mim a ver as repetições do serviço de meteorologia de Janeiro de 1987 da RTP Memória. Se é para fingirem que são actores e acham que escrever é só para quem não tem um salário chorudo, mais vale irem vender Pasteis de Belém para Moscavide. Afinal, o que é que vos aconteceu?

quarta-feira, outubro 11, 2006

O que melhor faço

Há umas semanas atrás estava eu muito bem a fazer o que melhor faço – ver televisão enquanto perco o controlo salivar – quando a minha mente iniciou uma pequena viagem, vá lá, uma divagaçãozinha. Estava a dar o Conan e o convidado era o gajo dos Jackass. Não sei porquê mas acabei por começar a comparar os estilos de humor. O primeiro é mais tradicionalista: um individuo, um palco e algumas anedotas associadas a acontecimentos recentes. O segundo é mais físico (para dizer pouco) e as anedotas por vezes coincidem com cabeçadas múltiplas nas paredes.
Eu, pessoalmente e de forma intransmisível, não sou nada fã do tipo de humor do Jackass. Parece incrivel que um ser estúpido como eu não suporte os reis internacionais da estupidez, não é? Mas ralmente algo me separa desses senhores: acredito que o caminho da estupidez é uma forma de aprendizagem inovadora. Ah e tal mas eles também aprendem muitas coisas! Tá bem, mas eu acho que não preciso ter 5 anões a espancarem-me os culhões durante 30 a 40 minutos para saber que existe uma elevada probabilidade de me magoar. Na realidade, a comédia que mais gosto combina um pouco de tudo. O mais importante é a surpresa. Quando eu não estou à espera da piadola que se segue (infelizmente é cada vez mais raro isso acontecer) visualizo mentalmente a urina saindo descontroladamente do meu ser de tanto rir (há quem se cague ou peide a rir mas eu funciono à base do mijo). O segundo ponto é mais criticável: tem que existir uma história que me ensine algo; alguma critica sorrateira. Pode aparecer de forma oculta, com sarcasmo (humor negro rulez!), ou mesmo de forma directa. Mas tem que aparecer. Aliás, todos os filmes, séries, cómicos e afins que me conseguem provocar um riso extremamente irritante reúnem essas condições. Todos? Todos menos um: Dude, where’s my car? Trata-se do meu limite da estupidez e chego ao ponto de dizer que até essa obra tem algum fundo de moral apesar de tudo (está bem fundo, mas está lá).
Pouco tempo depois desta viagem pseudo-mental, estava eu muito bem a fazer a segunda coisa que melhor faço – obrar no trono de porcelana enquanto leio os míticos Fox Trot – quando uma discussão entre o Jason e o Peter me alertou para um outro assunto deveras importante e que ainda hoje se encontra pendente. Quem é melhor, o Batman ou o Super-Homem? Os dois irmãos apresentavam os respectivos argumentos para apoiar o seu heroí favorito. Se o Batman tem engenhocas e carros bacanos, o Super-Homem não tem nada disso pois simplesmente não precisa. Por outro lado, o alter-ego do Batman - Bruce Wayne, o multi-milionário playboy que morre de amores pela sensual (se não mesmo puta) Catwoman - pode parecer melhor que o palhaço do Clark Kent, que sofre pela Lois Lane (a jornalista que nunca pára calada e que se está sempre a cagar para tudo e todos). No fim da discussão não se chega a perceber quem é o vencedor para os irmãos. Há uma espécie de empate. Para mim é bastante óbvio. O Batman é o melhor. Porquê? Simples. Enquanto o fato do Super-Homem são a merda dos collants com cuecas de fora e sem nada a ocultar a cara (a questão dos óculos jamais será ultrapassada), o Batman, apesar dos corninhos foleiros e maquilhagem nos olhos, ao menos oculta a sua identidade, tem um fato com uma cor adequada e um certo estilo de bad mother fucker.
Mas enquanto a escolha é fácil para os heroís da DC Comics, nem tão pouco é fácil quando falamos da Marvel. Termino este post com uma pergunta: Quem é melhor? O Wolverine ou o Spiderman? E mais importante do que isso devido à pendência na sua resolução: o Nightcrawler bate aos pontos a Storm ou simplesmente cheira a enxofre?

P.S. – Depois de um certo post tem a sua piada estar a fazer comparações, né? Visualizem um riso idiotico da minha parte seguido de um simples: É fudido!

Frozen

Peace and tranquility.
Everything is smooth and nice
And I’m just enjoying it
I don’t even need to move!
This is life!

But something’s wrong!
They’re dieing out there!
And I must save them!
Shit! I’m stuck!
I can’t move!

They’re drowning
And my legs don’t work
My arms are dead
And my hands feel nothing
Fuck! Only my mind works!

Move! What are you waiting for?
They need your help
And you can help them
You need to help them
Why aren’t you moving?

They aren’t breathing anymore!
Their life is running out!
And you’re just sitting there
Watching them die slowly
You’re nothing more than a coward

You’re frozen cause you don’t know what to do
You’re frozen cause you don’t know how to help
And they’re dieing cause they don’t know they need help
And cause you let them die…
You’re weak. It’s as simple as that