segunda-feira, dezembro 25, 2006

Feliz Natal!

Saudações natalicias, antes de escrever seja o que for, queria apenas desejar um óptimo natal e um excelente ano novo repleto de gajas boas e vinho verde para todos os Tugaholics (frequentadores vitalicios deste blog) e Tugaholics "wanna bes" (o resto das criaturas deste palneta).
O que eu vou por a seguir, é simplesmente um "must have" nesta quadra festiva em qualquer blog e/ou instrumento para proliferação de textos a roçar o parvo.
"Querido Pai Natal:
Acharás estranho que te escreva hoje dia 26 de Dezembro, mas quero esclarecer certas coisinhas que me ocorreram desde que te mandei uma carta, cheio de ilusões, na qual pedia que me trouxesses uma bicicleta, um comboio eléctrico, uma PS3 e um par de patins. Simples!
Quero dizer-te que me matei a estudar todo o ano, tanto que não só fui um dos primeiros da minha turma, mas também que tirei 20 a todas as disciplinas (não te estou a enganar). Ninguém se portou melhor do que eu, nem com os pais, nem com os irmãos, nem com os amigos, nem com os vizinhos. Fiz recados SEM COBRAR NADA!, ajudei velhinhos a atravessar a rua e não houve nada que não fizesse pelos meus semelhantes e, mesmo assim, NÉPIA!!!!!!
É que... bem, olha que deixar debaixo da árvore de Natal um cabrão dum pião, uma puta de uma corneta e uma merda de um par de meias, foda-se.... quer dizer.... sinceramente!
Mas afinal, quem é que tu pensas que és, ó meu banhoso de merda?! Ou seja, porto-me como um imbecil a merda do ano inteiro para que venhas com uma merda deste calibre, NÃO É?!!!!
E não sendo isto suficiente, ao paneleiro do filho da vizinha (esse idiota sem educação, malcriado e desobediente que grita com a mãe, completamente atrasado mental!!!) trouxeste-lhe tudo o que te pediu!!! Mas afinal, que merda vem a ser esta?!!
Por isso agora quero que venha um terramoto ou qualquer coisa assim, para irmos todos á merda, já que com um Pai Natal tão incompetente, desonesto e falso como tu, é melhor que a terra nos engula.
Mas não deixes de regressar no ano que vem, aahhh, não te acanhes, que vou rebentar á pedrada as putas das tuas renas!
Começando logo por essa merda de rena chamada Rudolph, que tem nome de homossexual, maricão, paneleiroso!!!! Vou-tos espantar para que te fodas, e andes a pé, como eu, CABRÃO!, já que a puta da bicicleta que te pedi era para ir para a escola, que fica longe como caralho da minha casa, P'RA TUA INFORMAÇÃO...!
Ahhh!!! E não me quero despedir sem antes te mandar para a puta que te pariu, oxala que quando tiveres subido muito alto se te virea merda do trenó e mandes uma g'anda espeta, por seres tão filho da puta, sim?
Por isso aviso-te que no próximo ano vais ficar a saber exactamente o que é um miúdo "traquina", cabrão, e talvez até um bocadinho filho da puta, pode ser?
Atentamente, Energumecindo.
PS: O pião, a corneta e o par de meias, podes vir buscá-los quando quiseres e acomodá-los pelo olho rectal acima."
PS: Eu só tenho uma coisa a dizer... Energumecindo??!!!! FDX!!! Com um nome como esse tens sorte em não teres levado porrada em vez de presentes ó caralho!.... 20 a todas as disciplinas.... pfff.... paneleiro.
PS2: Feliz Natal!:D

quinta-feira, novembro 30, 2006

O Lema do Tugaholic

O que arde cura e o que aperta segura

PS: Nem sequer perguntem... mas meditem sobre isto que é importante:P

domingo, novembro 12, 2006

Significados

Explicar a alguém o que um símbolo “significa”, é como dizer como uma determinada canção deveria fazer-nos sentir... é diferente de pessoa para pessoa. Nos Estados Unidos, um capuz branco é símbolo de racismo e de ódio, intrinsecamente ligado ao Ku Klux Klan, enquanto que em Espanha, a mesma indomentária tem um significado de fé religiosa. Uma pomba branca é um símbolo pagão da paz e, irónicamente, o termo pagão tornara-se quase sinónimo de culto do diabo hoje em dia – uma interpretação extremamente errada. Se formos ás origens da palavra, encontraremos que a palavra pagão significa somente habitante do campo. Os “pagãos” eram literalmente pessoas do campo não doutrinadas que continuavam agarradas ás antigas religiões rurais do culto da natureza. È incrível a quantidade de significados errados que têm durado até aos dias de hoje, peguem na palavra “vilão” por exemplo, o medo que a Igreja tinha dos habitantes das aglomerações rurais era tão grande que, o outrora inócuo termo “vilão”, o que vive numa aldeia ou vila, acabara por designar uma pessoa má. Em outros tempos, significado foi sinónimo de circunstância, e isso reflecte-se no mundo de hoje. Peguemos no satanismo por exemplo. A maior parte das pessoas, hoje em dia, imagina os cultos satânicos como grupos de indivíduos demoníacos adoradores do diabo, quando na realidade os satanistas eram historicamente homens de culto que se afirmavam como adversários da igreja, denominados por esta comos os Shaitan. Shaitan é uma palavra árabe que significa “adversário”... o adversário de Deus. A igreja escolheu o árabe por ser a língua do Islão e ser considerada uma língua suja. Shaitan é a origem da palavra Satanás. Os rumores a respeito de sacrifícios animais, magia negra e rituais com pentagramas não passavam de mentiras espalhadas pela Igreja, numa campanha de difamação contra os seus inimigos. Com o passar dos tempos, os que se opunham á Igreja, querendo imitar esses satânicos, tinham começado a acreditar nessas mentiras e a agir de acordo com elas. Assim nasceu o satanismo moderno.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Piadola indignada

Um indivíduo vai à morgue para reconher o corpo de uma jovem que foi terrivelmente estripado. O detective, qual homem CSI, destapa o corpo da vítima e pergunta ao homem se ele reconhece a bela moça. Mal vislumbra a sua cara, a face do próprio homem torna-se a de um cadáver. Lívido e amargurado, o homem desata a chorar e agarra-se ao corpo. Entre lágrimas perdidas e suspiros dolorosos o homem começa a beijar a cara destapada, enquanto agarra violentamente o corpo gélido e frágil da jovem. Assim fica durante um quarto de hora, altura em que se consegue recompor e largar a marquesa onde a moça jaz inerte. Virando-se para o detective, o homem responde: "Jamais em toda a minha vida vi tal moça mas desde já agradeço pela oportunidade que me foi concedida".
Tributo a Steven Lynch, the corpse fucker
P.S. - Esta história insurgiu-se no meu espírito não há mais de cinco minutos e tenho que admitir que é deveras estúpida e repleta de humor negro. Como se sabe, eu não vivo para a tentativa de imitação da comédia e mesmo assim tive tempo para escrever este excremento. Mas há quem viva para isso... Ó Gato Fedorento, o que é que aconteceu? Deves pensar que repetindo oito vezes "Ah e tal!" continuas a ter piada. Francamente, só consegui ver 5 minutos do programa. Após esse período de tempo, dei por mim a ver as repetições do serviço de meteorologia de Janeiro de 1987 da RTP Memória. Se é para fingirem que são actores e acham que escrever é só para quem não tem um salário chorudo, mais vale irem vender Pasteis de Belém para Moscavide. Afinal, o que é que vos aconteceu?

quarta-feira, outubro 11, 2006

O que melhor faço

Há umas semanas atrás estava eu muito bem a fazer o que melhor faço – ver televisão enquanto perco o controlo salivar – quando a minha mente iniciou uma pequena viagem, vá lá, uma divagaçãozinha. Estava a dar o Conan e o convidado era o gajo dos Jackass. Não sei porquê mas acabei por começar a comparar os estilos de humor. O primeiro é mais tradicionalista: um individuo, um palco e algumas anedotas associadas a acontecimentos recentes. O segundo é mais físico (para dizer pouco) e as anedotas por vezes coincidem com cabeçadas múltiplas nas paredes.
Eu, pessoalmente e de forma intransmisível, não sou nada fã do tipo de humor do Jackass. Parece incrivel que um ser estúpido como eu não suporte os reis internacionais da estupidez, não é? Mas ralmente algo me separa desses senhores: acredito que o caminho da estupidez é uma forma de aprendizagem inovadora. Ah e tal mas eles também aprendem muitas coisas! Tá bem, mas eu acho que não preciso ter 5 anões a espancarem-me os culhões durante 30 a 40 minutos para saber que existe uma elevada probabilidade de me magoar. Na realidade, a comédia que mais gosto combina um pouco de tudo. O mais importante é a surpresa. Quando eu não estou à espera da piadola que se segue (infelizmente é cada vez mais raro isso acontecer) visualizo mentalmente a urina saindo descontroladamente do meu ser de tanto rir (há quem se cague ou peide a rir mas eu funciono à base do mijo). O segundo ponto é mais criticável: tem que existir uma história que me ensine algo; alguma critica sorrateira. Pode aparecer de forma oculta, com sarcasmo (humor negro rulez!), ou mesmo de forma directa. Mas tem que aparecer. Aliás, todos os filmes, séries, cómicos e afins que me conseguem provocar um riso extremamente irritante reúnem essas condições. Todos? Todos menos um: Dude, where’s my car? Trata-se do meu limite da estupidez e chego ao ponto de dizer que até essa obra tem algum fundo de moral apesar de tudo (está bem fundo, mas está lá).
Pouco tempo depois desta viagem pseudo-mental, estava eu muito bem a fazer a segunda coisa que melhor faço – obrar no trono de porcelana enquanto leio os míticos Fox Trot – quando uma discussão entre o Jason e o Peter me alertou para um outro assunto deveras importante e que ainda hoje se encontra pendente. Quem é melhor, o Batman ou o Super-Homem? Os dois irmãos apresentavam os respectivos argumentos para apoiar o seu heroí favorito. Se o Batman tem engenhocas e carros bacanos, o Super-Homem não tem nada disso pois simplesmente não precisa. Por outro lado, o alter-ego do Batman - Bruce Wayne, o multi-milionário playboy que morre de amores pela sensual (se não mesmo puta) Catwoman - pode parecer melhor que o palhaço do Clark Kent, que sofre pela Lois Lane (a jornalista que nunca pára calada e que se está sempre a cagar para tudo e todos). No fim da discussão não se chega a perceber quem é o vencedor para os irmãos. Há uma espécie de empate. Para mim é bastante óbvio. O Batman é o melhor. Porquê? Simples. Enquanto o fato do Super-Homem são a merda dos collants com cuecas de fora e sem nada a ocultar a cara (a questão dos óculos jamais será ultrapassada), o Batman, apesar dos corninhos foleiros e maquilhagem nos olhos, ao menos oculta a sua identidade, tem um fato com uma cor adequada e um certo estilo de bad mother fucker.
Mas enquanto a escolha é fácil para os heroís da DC Comics, nem tão pouco é fácil quando falamos da Marvel. Termino este post com uma pergunta: Quem é melhor? O Wolverine ou o Spiderman? E mais importante do que isso devido à pendência na sua resolução: o Nightcrawler bate aos pontos a Storm ou simplesmente cheira a enxofre?

P.S. – Depois de um certo post tem a sua piada estar a fazer comparações, né? Visualizem um riso idiotico da minha parte seguido de um simples: É fudido!

Frozen

Peace and tranquility.
Everything is smooth and nice
And I’m just enjoying it
I don’t even need to move!
This is life!

But something’s wrong!
They’re dieing out there!
And I must save them!
Shit! I’m stuck!
I can’t move!

They’re drowning
And my legs don’t work
My arms are dead
And my hands feel nothing
Fuck! Only my mind works!

Move! What are you waiting for?
They need your help
And you can help them
You need to help them
Why aren’t you moving?

They aren’t breathing anymore!
Their life is running out!
And you’re just sitting there
Watching them die slowly
You’re nothing more than a coward

You’re frozen cause you don’t know what to do
You’re frozen cause you don’t know how to help
And they’re dieing cause they don’t know they need help
And cause you let them die…
You’re weak. It’s as simple as that

quinta-feira, setembro 28, 2006

Comparações

Nós temos uma panca bem lixada. Comparamos tudo o que é fisicamente possível para conseguirmos determinar o que é melhor e pior. Todos o fazemos sempre que temos que fazer algo, o que é normal uma vez que não existe outra forma de decidirmos. Mas se pensarmos nisso com cabeça fria e observámos as nossas acções como se estivessemos a ver um aquário com peixes, vemos somente uma coisa. Tal como achamos estúpidos os peixes que andam maravilhados às voltas no aquário, achariamos estúpida essa tendência de comparar tudo. E isso agrava-se ainda mais quando comparamos pessoas.
Um individuo não tem nada que se comparar a si próprio com outros com base numa avaliação de um terceiro, que muitas vezes é subjectiva ou, no mínimo, extremamente limitada. Digo com base em terceiros pois, em última instância, é isso que molda a avaliação que fazemos de nós próprios, mesmo que de forma distorcida. Não lhe serve de nada comparar; só lhe alimenta o ego. É bom que todos tenham ego mas não em demasia e jamais desta forma. Isso é mau porque surge a tendência de se partir do particular para o geral. Ao sentir que é melhor numa infima coisa, pensa que é melhor em tudo; que é uma pessoas melhor. E isso acontece em tudo na vida; ora fruto de uma avaliação formal, ora fruto de uma avaliação informal.
Ficaria deveras entretido se pudesse observar uma pequena experiência que testasse isso. Supondo que cada pessoa era avaliada segundo os critérios por ela escolhidos, de tal forma que só ela sabe se a sua avaliação é boa ou má, não a conseguindo comparar com ninguém. Por exemplo, um mesmo avaliador, com uma avaliação idêntica e positiva para duas pessoas, diz a uma que é uma grande puta e a outra que é fofa aos Sábados. Seria de se esperar que ambas se sentissem satisfeitas com tal avaliação. Mas, na realidade, sentem que ainda podiam ficar melhor... “Quanto é que teve o outro?” “Certamente que grande puta é mau por isso eu devo ser melhor.” “Fofa aos Sábados parece ser medíocre por isso ele deve ser pior que eu.” A curiosidade acabaria por levá-los a criar um sistema comum que lhes permitisse fazer comparações. E tudo isso para se poderem sentir um pouco melhores, mesmo havendo o risco de ficarem piores... Quão tacanha pode ser a mente humana que nunca fica satisfeita com nada? Se somos estupidos, ao menos que o admitamos!

segunda-feira, setembro 18, 2006

Morte?


Queria cair!
Sentir o vento nas narinas
e peidar-me a bom peidar!...
Penso, e logo salto!
Salto para a morte
ou para o planalto?
Não sei...
Perco-me na minha mente
à espera de uma resposta
mas só consigo ouvir uma demora,
um som prolongado no escuro,
como uma faca que me penetra pelo pescoço e me faz escorrer de sangue...
Sinto-me aliviado,
finalmente morri!
Sinto o azul do céu
e as cores do mundo
e exclamo:
- Quero desaparecer!
Quero sentir o último fôlego
e finalmente o último gás...

P.s.: Dedico este excremento literário à XuPa_CaBrAs (exímia jogadora no jogo online Bitefight) e recomendo Comme Restus como excremento musical.

Vai um "dizer"?

Irei aqui citar algumas frases/textos que instintivamente surgem ao acaso na minha borbulha cerebral.

"Testudos,
cabeçudos
mãozudos,
pézudos,
peitudos,
braçudos,
cuzudos,
são todos
uns tezudos!"

"Que barulho faz um piolho em azoto?
- Azoim, azoim!"

"É cada testada no chão que até magoa a cabeça!"

"Um dia ia a sair do autocarro e vejo uma senhora de raça negra à qual eu exclamo em alto e bom som:
- Ó minha porca de pata preta!"

"Vejo uma árvore,
vejo uma folha,
vejo um arbusto,
e penso:
- Onde é que eu vou cagar?"

"Como um clister senti o meu cu a rebentar e disse:
- Vai pró caralho!"

"Ai caçadeiro-te, caçadeiro-te...
Põe-te à frente a ver se eu não te caçadeiro.
Caçadeiro-te com tanta força que nem ficas caçadeirado; ficas caçadeirote!"

"Ó filha se eu te apanho não apanhas sida; apanhas pelo cu, pela cona, pelo ouvido e pela narina. Na boca é que não entro porque tu és uma grande badalhoca!"

"Sinto a tua respiração... Numa sensação pré-orgásmica, profundamente sentimental proclamo:
- És uma vaca!"

segunda-feira, agosto 21, 2006

Ri-te sentado

Asdrubal andava por uma ruela quando alguém lhe chamou a atenção. Era Mikaela Vanessa que o chamava de uma avenida. Encontraram-se no largo e iniciaram um diálogo. “Tão! Tás aqui?” pergunta Mikaela. Asdrubal, existencialista assumido, entra em pânico. Ora, se ela estava lá ao fundo e viu-o então é porque ele estava acolá. Se se aproximou, então, em princípio, sabia que ele estava no que outrora era acolá e agora aqui. Tendo isso em conta, porquê perguntar se ele estava ali se de facto ele ali estava e todos o sabiam? Quer dizer, pelo menos Asdrubal deveria sabê-lo pois de facto tratava-se da sua pessoa que se encontrava naquele local. Seria uma pergunta rasteira? Será que se tratava de uma tentativa de constatação de que a realidade não é real pelo que na realidade ninguém saberia se de facto estava ali, ou noutro plano dimensional, possivelmente comendo croissants com chocolate ao som da noite estrelada?
Que resposta poderia Asdrubal dar? “Sim” parecia um bocado óbvio e talvez ingénuo caso a realidade não fosse real. “Não” era perigoso: Mikaela poderia ripostar com uma piada formada do tipo “Oh! Lá estás tu!”. Aí seria o fim de Asdrubal. O suicídio apareceria na sua mente tal como a luz no local onde o sol não brilha. Se estavam aqui como poderia ele estar lá, longe dela que, já se tinha confirmado, estava realmente aqui. Asdrubal não sabia o que responder. Desesperado optou por fingir-se surdo e perguntar: “Então? Tudo bê?”.
Erro crasso. Mikaela Vanessa não era amadora. Almejando com força feri-lo, atirou sua resposta como uma poia na sanita: “Cá estamos...cá estamos”. Os multiplos neurónios de Asdrubal migraram para sul, deixando seu cérebro oco face a tal resposta. Asdrubal não tinha força para retorquir mentalmente, pelo que delegou a sua capacidade para seu pénes. A partir daí tudo ficou mais simples. Deixando de observar a face embigodada de Mikaela, Asdrubal focou-se no seu top sem alças e na sua copa C. A felicidade foi, no entanto, fugaz. O seu pénes era também existencialista assumido. Aliás, outrora Asdrubal e seu pénes tiveram uma discussão acesa sobre o que era mais notável de se observar: se os azulejos do chão ou o céu. Asdrubal esforçava-se imenso e com a ajuda da sua mão direita por convencer seu pénes de que o céu era mais belo, mas este contrariava-o focando-se nas belas imagens do calçado português.
Mas a que se deveu essa fugacidade? Ao top. Porquê um top sem alças? Todas as mulheres sabem que cerca de 2.67 minutos após vestirem o dito cujo, terão que puxar com ambas as mãos a vestimenta para cima para que os seus peitos não se libertem. E assim estão toda a noite, abanicando suas mamas para cima e para baixo, prendendo-as e escravizando-as. Porquê?
Estava o pénes assobiando o “Grandola Vila Morena” em bi menol quando Mikaela interrompeu o seu raciocinio, puxando o seu top para cima. Aparentemente, durante todo este periodo de reflexão Mikaela estivera falando sobre algo associado remotamente ao Alentejo.
O pénes, pensador zarolho que era, esforçou-se por elaborar uma frase que demonstrasse a atenção de Asdrubal em relação ao tópico da conversa. Ao fim de cinco minutos lá se exprimiu: “Se os teus montes são assim, estou mortinho por ver a herdade”. Tinha nexo uma vez que no Alentejo as herdades e montes são regra.
Mas a reacção não foi a esperada. Em vez de um estalo e um pontapé nos avulsos penduricalhos vizinhos do pénes, Mikaela mostrou-lhe, de facto, a sua herdade. Não era assim tão surpreendente: com um nome daqueles, a menina tinha que ser prostituta assumida.
Estavam eles na rotunda, cruzando os seus bigodes e afins quando o pénes de Asdrubal, com a sua voz abafada, deixa soltar em alivio um desabafo: “Eh! Espero que sejas boa à mesma quando eu estiver sóbrio.... e que aceites Visa”. Foi o fim da cacetada. A moçoila não aceitava Visa, pelo que tiveram que ficar por ali. Mas o pénes de Asdrubal lá conseguiu aprender algo com seu encontro: “O céu até é bacano”.

Tributo ao Levanta-te e ri
(baseado num stand-up de Bruno Nogueira)

quarta-feira, agosto 16, 2006

I spy with my little eye

The only roots that matter
Are the ones that give you life
Not the ones that stuck you to the ground
And keep you from flying
From living

To achieve happiness
You only need to lose
Lose the game, lose sometimes
Lose time, lose stress
Win life

Happiness is in your mind
You may do everything right
And even so feel hollow
Cause you have too much
And not enough

The more you win
The more you may lose
The more afraid of losing
You cannot trust, you just worry
You need to survive

What’s the problem?
We’re here to survive
Survival of the fittest

Darwin didn’t solve the puzzle
Only animals survive

Our parents fought for our survival
We should now fight for more
We’re more than animals
We deserve more than that
We must live

We don’t need to kill to survive
We don’t need to win
That is the easy way
The narrow minded way
We need to trust

Fear is an emotion
Understand emotions
You’re intelligent
Think about it
Calm down

Why do I try to explain?
They don’t see me, they don’t believe
They think everyone’s the same
So I don’t exist
I’m a freak of nature

For that I must thank you
I’ve never felt so strong as now
To be a freak is in fact my nature
But Nature accepts me as a freak
As everyone is like me: unique

segunda-feira, agosto 14, 2006

"Seiada" - uma versada catraia que vive em Seia


A minha hora chegou... Vou!
Pensas que é chouriço?... Enganas-te!
Sobe, sobe que a tua hora chegou!
Iiii pá!
Vai que a nossa hora chegou!
Quando te estiras ao meu corpo retiras.
Não gosto de ti!
És uma pêga!
Não saltes ou morres!
Pensas que cheiras a Tulicreme?... Não!
Cheiras a Nocilla e depois?
Vais nos comer aos dois?
Só se for barradinho com manteiga
com algumas carnes várias,
qual rodízio qual salsifrada,
vou a correr até não ter nada!
Depois de correr sabe bem lamber
mas só até não doer!
Um dia vai-te acontecer uma coisa que me aconteceu,
vais te matar!
Uma noite saberás o que é o sangue...
Pois vais esgravatar até não ter mais catotas e talvez bolotas...
REPITO!...És uma pêga!
(Entrada da música popular dos "Era")
Ameno!
(Saída da música dos "Era")
Vou morrer pois já não tenho...
Ninguém para foder!
Esta semana passada em Luanda,
foi uma banana...
Quando me vi cercado,
fui logo empalhado pois
tentei ser marado e
fiquei encalhado!
(Agora num tom entediado)
Ai a minha vida!
Ai a minha vida!
Que começou e logo FODEU!
Vou buscar uvas ao frigorífico
e talvez encontre algumas peixotas.
Se não me levarem a mal...
Serão todas mortas!
(Entrada da música popular portuguesa "A Loja do Mestre André")
Ai olé!
Ai olé!
Foste enrabado por puré!
Ai olé!
Ai olé!
Foste empalhado para Nestlé!
(Música a esticar-se....)
Não te lembras de mim pois eu sou uma violadora...
Ai, ai, ai, uma violadora...
Ai, ai, ai, uma violadora...
(Saída da música que em tempos foi referida)
(Entrada da música "Amigas 4ever" - A melhor música tecnho desde Prodigy)
Pôça. Tens uma lágrima no olho...
Pôça. Tens uma lágrima no olho...
Vai dar a volta e talvez leves no sobrolho...
Vai dar a volta e talvez leves no sobrolho...
Ai! Que levei na breguilha!
Ai! Que levei na breguilha!
Com uma força que mais parece uma presilha..
Com uma força que mais parece uma presilha...
Ai! Que levei na pilinha!
Ai! Que levei na pilinha!
Com uma força de uma velhinha...
Com uma força de uma velhinha...
Ui, o meu colhão inchou.
Ui, o meu colhão inchou.
Às vezes passa,
outras vezes não passa.
Às vezes passa,
outras vezes não passa!
(Saída da melhor música actual)
Só me dá vontade de ir dormir ,
começar a chonar,
e talvez rir...
Vou-me embora desta terra,
mas fico bem pois penso cá para mim:
- Eu sou gay!

Nota final:
Gostaria de agradecer a identidades várias por me terem proporcionado um belo ambiente para a proliferação de tal parvidade pois a parvidade não cresce das árvores... Cai abruptamente tal como se fosse um ecalitro a cair em cima de uma velha alentejana... Dá pena mas no fundo é cómico.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Agora

O agora é uma dádiva... por isso é que se chama "Presente"

terça-feira, agosto 08, 2006

Iauman

Tablier do carro (foi a tua mae)! Após o óbséquio, da filosofia do pensamento, da introspecçao intrinseca do cateto do corno, chegámos á seguinte conclusão: catar catotas com o dedo mindinho do pé (cujo o nome ninguem consegue identificar) é tão bom ou mais bom, do que cossar o esquerdo com o dicionário de Sudanês - Cervo-Croata (apenas, e somente, a segunda edição de 1999).

PS: Já agora, ou como o grande nacional ou portugues zarolho Camões diria, fdx... queremos dar as boas vindas a mais um tugaholic palhaço nesta vida que é um circo, também chamado iauman. Esperamos com grande ansiedade, e com um pouquinho de tesão, o desenvolvimento das teorias: "O fundamentalismo das pilas na testa e os tomates nos olhos." e o "Campeonato internacional de cagadelas no pote (distãncia 145 metros) categoria expert 6 meses." Caso estas teorias não sejam feitas, ou realizadas, esbufetearemos as suas nádegas com um croissant misto ou de chocolate (em preparação...). Sem mais assunto em questão... obremos...

Mr. Nobody e hcg (os detentores do poder)

quinta-feira, agosto 03, 2006

Who you gonna call?

I dunno anyone better to call when my life is in danger. And the brittish share my opinion.
However, his voice could be a little bit more powerful. And less vintage porno alike. If they had this in Portugal, at least they wouldn't be hiding the truth. It wouldn't be that hard. There wouldn't be any lies.

Nobody, first foto... Can you find a better one that's original? ;-)

Hell frizzed with fear

Nothing keeps me warm
Nothing keeps me alive
I’m dead and I know it
I’m dead and I like it

Leave me alone!
Let me die in piece!
I’m cold and I like it
Let me be!

I’m dead but full of life
The life I want
The life that keeps me cold
Let me watch the world move!

I won't live like everyone else!
I do not play, I do not win, I do not lose
I just live for the small moments
When everything stops and listens

And I hear the silence
I feel the silence
There are no rules
I can hear the silence

I do not think
I don’t need to think
I’m not playing the game
I’m just livin' life

terça-feira, junho 27, 2006

Bring it on, bitch!

Gosto de falar de tudo o que não implique apenas conhecimento. E o que tem piada é que praticamente tudo não é apenas conhecimento mas também opinião. Pode alguém dizer que uma camisola é amarela e ter inúmeras pessoas que não concordam, desde os pintores que especificam o tom de amarelo e criticam quem restringe o número de cores, até aos daltónicos que, pura e simplesmente, não vêm o amarelo. Quem tem razão? Eu, porque vejo aquela cor? Eu, porque sei que a maioria das pessoas concorda comigo? Desde quando os números dão razão? Pode muito bem a minoria estar certa. Não seria a primeira vez...
Então, quem tem razão? Francamente, tou-me pouco cagando. Sempre que alguém diz que está certo, basicamente está a dizer às restantes pessoas que estão erradas. E o que ganha com isso? Sente-se bem, compreendo. Mas há outras formas.
E se estivessemos todos errados e certos ao mesmo tempo? E se os jogos de futebol não tivessem marcador? Ninguém via, não é? Certamente que a forma mais fácil de atingir a felicidade é à custa de outrém. Podemos criticar isso? Não. O casal só é feliz porque está com quem ama. Ah! Mas aí é que entra a questão. No caso dos casais dos contos de fada e de alguns (esperemos que nunca sejam raros) reais ambas as partes estão felizes. No futebol, argumentações e afins só uma parte saí por cima, há vencedores... e perdedores...
Apesar disso, continuamos a ir pelo caminho mais fácil... Para além de egoístas ainda somos preguiçosos. Porque não encaramos a dificuldade como um desafio? Sempre que nos esforçamos por agir da forma certa ganhamos; sempre que resvalamos para a lama, perdemos. Tão? Mas perdemos para quem? Para o nosso pior adversário: nós. Não há crítica maior do que a fazemos a nós próprios. O problema é que nem todos ouvem aquela vozinha irritante que nos diz que estamos a fazer merda quando realmente estamos a fazer merda. Há até quem pense que não a tem e por isso, qual prostituta alada, faz o que lhe dizem sem reflectir. Os conselhos são sempre grandiosos mas não passam disso. A decisão cabe ao próprio e mais ninguém. A mítica frase “a culpa é tua” demonstra um pouco de cobardia. Bem, isto vai aumentando! Já somos egoístas, preguiçosos e cobardes. Mais alguma sugestão?
Vou agora ao cerne da questão: eu sei de algo porque sinto que é assim. Estou certo e ninguém me pode convencer do contrário. Estão os outros errados, apesar de terem o mesmo discurso que eu? Nem pensar! Simplesmente não partilhamos o mesmo conhecimento. Mas se o conhecimento é igual para ambas as partes e não há acordo, então como é que é? Sobra a opinião e, como tenta demontrar sentimentos, não há certo nem errado. Acho que isso é o mais importante na comunicação, num sentido mais open minded.
Comecemos então uma pequena rave de posts/comments de opiniões para ver quem tem mais razão (lol) e tentemos ser o mais estupidos possível. Não me interessa se concordam ou não comigo; opiniões é que era bacano. Tá 0 a 0, ganha o vencedor.

domingo, junho 11, 2006

Sentir

A religião é como a linguagem, ou a maneira de vestir. Somos atraídos para as práticas a que fomos educados. No fim, porém, todos proclamamos a mesma coisa. Que a vida tem significado, que estamos gratos ao poder que nos criou. Por outras palavras, sermos Cristãos ou Muçulmanos apenas depende do lugar onde nascemos. Contudo, não pensem que a fé é aleatória, a fé é universal. Os nossos métodos específicos de entendê-la é que são arbitrários. Alguns de nós rezam a Jesus, outros vão a Meca, outros estudam partículas subatómicas. No fundo, andamos todos simplesmente á procura da verdade, uma verdade maior do que nós. Quando uma pessoa pergunta: "Acredita em Deus?" , uns dizem que não acreditam, outros, com uma mente um pouco mais aberta, dizem que querem acreditar. Suponho que o principal problema seja a , ter fé implica a aceitação de milagres... concepções imaculadas e intervenções divinas. E depois, há os códigos de conduta. A Bíblia, o Corão, as escrituras budistas... todos fazem exigências semelhantes... e todos ameaçam com castigos idênticos. Afirmam que se uma pessoa não viver de acordo com um determinado código irá para o inferno. Compreendo que seja difícil imaginar um Deus que governe dessa maneira, mas têm de entender que quando se faz essa pergunta não é para terem em conta o que os homens dizem a respeito de Deus. A pergunta é se acreditam em Deus. Existe uma diferença. As sagradas escrituras sao contos... lendas, apenas história do esforço do homem para compreender a sua própria necessidade de significado. Quando a pergunta é feita têm de se abstrair de todo o estereotipo feito á volta da questão. Não façam juízos sobre aquilo que leram ou vos disseram. Apenas reflictam sobre aquilo que sentem...

sábado, junho 03, 2006

Palavrões

Já á uns dias para cá, tenho-me perguntado se a palavra "anticonstitucionalissimamente", seria a maior palavra portuguesa. Decidi ir investigar e descobri que a maior palavra portuguesa era na realidade, "pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico", com as suas 46 letras, esta palavra apenas define uma pessoa acometida por uma doença pulmonar causada pela aspiração de cinzas vulcânicas. Contudo, e após ter encontrado a palavra procurada, uma pergunta óbvia veio a revelar-se na minha mente, "Qual será a maior palavra do mundo?". Decidi, mais uma vez, meter mãos á obra e consegui encontrá-la para grande espanto da minha pessoa. Criaturas de todo o planeta, contemplem a maior palavra do mundo: "lopadotemamachoselachogaleokranioleipsanodrimhypotirmmatosil phioparaomelitokatakechymenokichlepicossyphophattoperisteralek tryonopekephalliokigklopeleiolagoiosiraiobaphetraganopterygon" sim, estão a ver bem, é um amontoado de merda, mas para ser mais especifico, menos parvo e mais exacto, a palavra é de origem grega, e apenas se refere a um tipo de comida. Tenho de vos confessar que embora consiga, com alguma dificuldade, pronunciar a maior palavra portuguesa, o mesmo não se passa com a maior palavra do mundo, porque para ser sincero, tenho medo de morrer engasgado com a minha língua, ao tentar pronunciar tamanho palavrão. Após estas descobertas, tentei imaginar uma conversa minimamente decente com estas duas palavras.
Doutor - Ora você, andou a snifar as encostas de um vulcão não é verdade?
Pacienta - É verdade sim Sr. Doutor...
Doutor - Pois... e como resultado você agora tem pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico
Pciente - E isso é grave Sr. Doutor?
Doutor - Nada que um operaçãozinha não resolva, mas depois da operação tem de ter muito cuidado com o que come devido a esta doença nos pulmões...
Paciente - O que quer dizer com isso Sr. doutor?
Doutor - Quero dizer que vai ter que seguir uma dieta muito rigorosa, vai ter de comer muito lopadotemamachoselachogaleokranioleipsanodrimhypotirmmatosil phioparaomelitokatakechymenokichlepicossyphophattoperisteralek tryonoptekephalliokigklopeleiolagoiosiraiobaphetraganopterygon...
Paciente - lopadotemamachoselachogaleokranioleipsanodrimhypotir mmatosilphioparaomelitokatakechymenokichlepicossypho kuantas?????
Doutor - lopadotemamachoselachogaleokranioleipsanodrimhypotir mmatosilphioparaomelitokatakechymenokichlepicossyphophattoper isteralektryonoptekephallio kigklopeleiolagoiosiraiobaphetraganopterygon... não conhece? É um tipo de comida grega...
Paciente - Não, não conheço, por mais incrível que pareça nunca ouvi falar... e já agora, em português, o que é exactamente lopadotemamachoselachogaleokranioleipsanodrimhypotirmmatosil phioparaomelitokatakechymenokichlepicossyphophattoperisteralek tryonoptekephalliokigklopeleiolagoiosiraiobaphetraganopterygon?
Doutor - Uma folha de alface e duas cenouras.
Paciente - 0_0!!!!
PS: Num futuro não muito próximo, hei-de fazer uma tese sobre a palavra testicularidadepeniscaralhística, penso que é uma palavra que se adapta no seu todo á grandeza deste blog ;P

sexta-feira, junho 02, 2006

Miragens

As primeiras miragens começam com o calor. Sonho que estou a dormir e acordo para perceber que ainda não tinha adormecido. Levanto-me, atravesso uma praia e vou à casa-de-banho comer rissois. Volto ao quarto e vejo-me no Colombo a discutir a razão de ser das paredes estarem altas. Olho para o terceiro andar mas só vejo o quarto e aponto o dedo. Estou a apontar para um macaco e vejo-o na Cidade Perdida saltando entre televisores plasma que passam publicidade sobre aparadores de nariz. Acho isso extremamente ilógico pelo que vou pescar para a Worten. Então lembro-me que me esqueci da cana de pesca e volto para a praia para descansar um pouco. O filho da mãe do macaco ainda lá anda a saltar nos televisores. Fico farto e desligo a televisão. O macaco desaparece. Volto para o quarto e sento-me no trono de porcelana. Faço um teste aí e acho que tudo corre bem, apesar de faltar papel higiénico. Vou à cozinha para buscar o autoclismo e descubro a cana de pesca. Então lembro-me que não sei pescar e volto-me a deitar.
Tudo isto sem adormecer porque aparentemente não tenho nada com que sonhar. Preciso de dormir e deixar de pensar. Preciso de férias.

Filosofia do Nada

O que é o nada? O nada é o nada, mas o nada nao é nada além do nada?Ou será o nada tudo além do nada? Não sei, mas talvez possamos descobrir, derepente antes de ir dormir eu descubra o nada, talvez antes de fazer um exame descubra esse nada, mas pronto, fquemos pelo nada. Este Blog, que tem "tudo" por objectivo, mas apenas reflecte o nada do mesmo, por isso vamos descobrir o nada, ou pelo menos descobrir que o nada é apenas nada. Ao nada é-lhe atríbuido imensos significados, o que só por si é uma contradição, visto que o significado é atribuido a alguma coisa, e o nada não pode ser alguma coisa porque é nada, logo, não tendo significado. Uns dizem que o nada é tão somente uma palavra para descrever algo que não existe, outros, dizem que o nada é o vazio, ausência de alguma coisa, outros ainda dizem que o nada é nada... todas estas opiniões estão erradas. Se se diz que 'nada é: ...... (qualquer definição que seja), e se diz o que 'nada' é, então é porque 'nada' é alguma coisa...'Nada' não pode ser nada, se o fôr então deixa de ser aquilo que é....Então afinal o que é 'nada'?Nem se pode pensar em dizer que 'nada' é o contrário de 'tudo', porque se assim fôr caimos no mesmo erro..: "Nada, É o contrário de tudo", para além que se assim o fôr entáo tudo também será nada..Não se pode dizer o que 'nada' é. Poderia dizer-se que 'nada' não é alguma coisa nem coisa nenhuma. Ao lerem até qui o post, já disseram a palavra "nada" tantas vezes quejá perdeu o significado, pois é isso mesmo que acontece, não só com o nada, mas com qualquer palavra em qualquer língua do planeta, poderá assim dizer-se que embora o nada não possa ser o tudo, o tudo pode ser nada... e não o ser ao mesmo tempo, lógico não é? Quantas vezes as pessoas têem um problemazito de nada...e depois passado algum tempo já têem um grande problema. Seria mesmo tentado a especular que 'nada' cresce com o tempo, o que torna a coisa bastante mais interessante, visto que para o nada crescer, ele tem que ser alguma coisa, mas já concluimos que o nada não pode ser alguma coisa nem coisa nenhuma então como é que ele pode crescer? O melhor mesmo a fazer é nao falar mais no assunto, senão o nada ainda passa a ser alguma coisa, assim, o melhor a dizer é que o nada não o é....e mesmo que fosse não era nada.
Espero que tenham percebido este conceito tão simples e linear , senão perceberam olhem..... não valem NADA! ;P

sábado, maio 06, 2006

Deus e o Diabo

Deus disse: "Que cresça a erva, que a erva dê semente, que da semente cresçam árvores e dêem frutos".E Deus povoou a Terra com alfaces e couves-flor, espinafres, milho e vegetais verdes de todas as espécies, para que o Homem e a Mulher pudessem viver longas e saudáveis vidas

E Satanás criou o McDonald's e a promoção dois BigMacs por cinco euros.E Satanás disse ao Homem: "Queres as batatas fritas com quê?" E o Homem disse: "Na promoção, com Coca-Cola, ketchup e mostarda". E o Homem engordou cinco quilos.

E Deus criou o iogurte saudável, para que a Mulher pudesse manter a forma esbelta de que o Homem tanto gostava.

E Satanás criou o chocolate. E a Mulher engordou cinco quilos.

E Deus disse: "Experimentem a minha salada".

E Satanás criou os pratos de bacalhau com natas e marisco. E a mulher engordou 10kg.

E Deus disse: "Enviei-vos bons e saudáveis vegetais e o azeite para que possais cozinhar de forma saudável".

E Satanás inventou a gordura saturada, a galinha frita e o peixe frito com muito óleo. O Homem ganhou 10 quilos e os níveis de colesterol bateram no tecto.

E Deus criou sapatos de corrida e o Homem perdeu os quilos extras.

E Satanás criou a televisão por cabo com controlo remoto para que o homem não tivesse de se levantar para mudar de canal. E o Homem ganhou mais vinte quilos.

E Deus disse: "Estás a passar dos limites, Demónio". E o Homem teve um ataque cardíaco. E Deus criou a intervenção cirúrgica cardíaca.

E Satanás criou o sistema de saúde português.

Mas Deus salvou o homem dando-lhe uma nova oportunidade.

Aí Satanás criou o PSD. O Homem acabou por eleger o Marques Mendes.

E Deus disse: "Bom, agora fodeste tudo !"


PS: Esta história não tem como objectivo ofender idealismos face á religião ou á política, apenas gostei dela e achei que era uma boa adição ao vasto número de brilhantes textos que aqui podem encontrar, lol

segunda-feira, abril 24, 2006

Amputações

Em pleno campo de batalha, um médico aproxima-se de um soldado ferido:
- Isto vai mal… Vou ter que amputar.
- Amputar? Mas amputar o quê?
- Epá, não sei. Uma perna ou um braço… Isso logo se vê.
- Na amputa nada! Amputa, porquê, hã?
- Então, o soldado está ferido. É preciso amputar!
- Na tou nada ferido! Isto foram só 19 tiros de raspão no peito! Foi só uma brisazinha! Olhe, até tou mais fresquinho e tudo!
- Aproveitava e ficava também mais levezinho, que tal? Vá lá! Só um bracinho… uma mãozinha…qualquer coisa…
- Qual quê! Eu lá preciso ficar mais leve! É só trocar 2% da massa gorda por muscular e não podia tar mais saudável!!
- Mas vai ver que não dói nada…
- Então, vá-se amputar você! Tou eu aqui, muito bem na minha trincheira e vem este gajo chagar-me o juízo! Ora bolas!
- Já estou a perder a paciência… Amputo e é já a seguir ao almoço!
- Na amputa nada!
- Ai amputo, amputo!
- Na amputa!
- Amputo!
..............................................

Seria interessante ver a evolução desta discussão até ao ponto em que o soldado ferido morre, sendo esse o seu último argumento para não ser amputado. Nesse caso, o médico, furioso por ter perdido, arrancaria os braços ao cadáver e espancaria o morto com os mesmos, gritando: “Toma lá, que amputei!”

domingo, março 26, 2006

A única certeza no mundo...

Faleceu a minha prima Palmira com 93 anos de idade. Já não me lembro quando foi a última vez que fui a um funeral, logo, não tinha muito presente o quanto estranho era o ritual em que estive. Primeiro eu e os meus pais fomos "velar o corpo", não fazia a mínima ideia o que significava aquela expressão. Aparentemente, significa estar presente para receber todos aqueles que queiram prestar um última homenagem ao defunto, neste caso defunta. Foi absolutamente incrível a quantidade de coisas que me passaram pela cabeça naquela altura. O cinismo das pessoas metia-me nojo,pessoas que nunca ajudaram a minha prima em situação alguma, pessoas que falavam mal dela nas costas, que nem um telefonema faziam sequer a perguntar como ela estava, agora apareciam todas... todas com uma cara de profunda mágoa e tristeza estampadas no rosto. Sempre acreditei que o importante é respeitarmo-nos uns aos outros em vida, na morte... de que nos vale? "ganhamos o céu" com isso? ou será só para muitos de nós mostrarmos o nosso lado "humano"? Até eu me senti perdido dentro daquela betoneira de indiferença, dentro daquele poço de falsidade que era o quarto onde a minha prima estava. Uma cascata de perguntas inundava-me a cabeça. Será que sofreu ao morrer? será que Deus existe? para onde vão os sentimentos quando uma pessoa morre? porque é que estamos destinados a morrer? proque estamos nós aqui? Será que acaba ali? Se não, para onde ela irá?...
Nada
Durante o enterro as mesmas perguntas amontoavam-se na minha mente... a minha mãe chorava...o meu pai como sempre contia o que sentia... e eu... bem... eu tinha perguntas...
Sempre fui sincero, no mínimo, comigo mesmo, e digo-vos, não vou sentir falta da minha prima...mas vou sentir falta da Palmira... a pessoa, o ser - humano, sim porque pessoas como ela fazem falta... se a conhecessem saberiam do que é que eu estou a falar.
Sei que a minha prima era católica e muito, nós cá em baixo ficámos tristes por ter partido, mas se tudo em que a minha prima acredita for verdade, então o céu ficou bem mais alegre...

Beijos do teu priminho
Armando Jorge

Revelações

O meu único neurónio suicidou-se no final desta semana com a maior das revelações possíveis. Aparentemente e segundo fontes próximas, anónimas e subtilmente amnésicas (para que ninguém note...) o Undertaker não passa de..... até me custa dizer isto (mas o que tem que sair tem que sair com força e pouca sujidade)............. uma prostituta vietnamita!! Pessoalmente só tenho a dizer: nãããããããããoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo! (mas somente com este número exacto de o's pois ainda não cheguei ao extremo de indignação).
Não bastava ter indivíduos de máscaras amaricadas com manias de que destruir edifícios é uma demonstração de ódio para com os Sundays (que aparentemente provocam herpes genital) e Domingos, vim a saber que o lutador não passa de uma hermofrodita de 12 anos que pinta os olhos para atraír cantores masculinos de vozes finas e gostos estupidos. E isto não fica por aqui: o finisher não passa de....... um 69 verticalizado e duplamente encarpado para trás com uma meia pirueta. Decerto muitos jovens americanos que tentaram a manobra em suas casas percebem agora o significado da frase: "Please, don't try this at home!". Preparam-se agora para matar professores nas suas escolas e suicidarem-se para depois poderem justificar o seu comportamento com o visionamento de novelas de mau gosto, realizadas em Portugal.
Com tudo isto só posso dizer: vivam as divas! (incluíndo a que tem cara de mula e também aquela que andava com um bocado de merda colado à cara mas que alguém comeu porque tinha fome e já tinham acabado as minhocas, mas que até tem boas copas por isso servia bem para um rodizio, tipo aquele do chimarrão mas sem bacalhau e cozido para que os animais não fiquem à porta porque assim ficam com fome e não dá para lhes pedir boleia depois porque não e prontos............ ide para o caralho!!!)

quinta-feira, março 09, 2006

Demon days (Gorillaz’s style)

Don’t go over the edge
You’ll make a big mistake
Cause these Demons Days
We’re living in
Are so cold inside


Poetry writes itself
Music completes poetry
But we don’t need it
It has no use to us
Turn yourself round

Every word is a crime
Cause words mean nothing
They’re just a way to say
What we think we feel
Not what we really feel

To feel is a crime
Cause words mean nothing
This is just a stupid way
For us to express
What we don’t know

To know are just words
That keep us from happiness
Why can’t it all be simple?
Life is just a journey
We don’t want to do alone

Words mean nothing
Poetry is a crime
Music is useless
But they help us
Help us on our journey

Deus...

Deus... é tão somente uma palavra criada por aqueles que não têm esperança nos outros nem confiança em si próprios...

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Tá calor, cuoralho!

Tem estado calor. Para mim até é o suficiente para ir para a praia mas os aneurismas não mo permitem. Mas ao menos posso relatar o que seria um típico dia na praia avec moi e mais uns bacanos que conheço…
Vê-se o mar ao longe. Que nem um lobisomem com cio na Lua cheia, transformo-me num animal. Correndo histericamente e usando por vezes as quatro patas, vou para a areia e começo a marcar o território. Após cobrir uma zona correspondente a um quadrado triangular curvilíneo em elipse, encaro a água. Desta vez, rebolando e deixando a roupa pelo caminho, levo os meus valores comigo e entro dentro da água. Ainda bem que vi todos aqueles episódios das Marés Vivas pois sei correr com mestria com a água pelos joelhos. Ao longe consigo ouvir um dos tugas a gritar: “Olhó choque térmico!”. Sem escolha, paro de correr e, utilizando correctamente a língua portuguesa em meu favor, respondo: “Choque térmico é a tua mãe!”. Vejo uma onda a formar-se. Preparo-me para mergulhar… E pronto… O pior aconteceu………....................................................………………chapão genital.
Reflicto sobre a minha vida enquanto bóio ao ritmo da maré. Ao fim de 2 minutos fico farto e limito-me a olhar para um caranguejo que jaz sem vida no fundo do oceano. Concluo que o animal teve uma vida mais emocionante que a minha… Enfim, lá consigo despertar com uma dor lacerante nas partes baixas. Os meus colhões emigraram para o cérebro em busca de uma explicação para tamanha estupidez. Encontrando as portas fechadas e o crânio abandonado, iniciam uma manifestação, exigindo a tomada de poder do corpo. A manifestação acaba ao fim de 5 minutos, culminando com as míticas palminhas da Catrina.
Mexo-me. Ponho os pés na areia e, desejando partilhar a minha dor com mais pessoas, incito os bacanos a entrarem para a água. Na realidade estou prestes a ver uma das maiores transformações de todos os tempos, capaz de criar 5 cabelos brancos na cabeça de muitos macacos!
Os 2 tugas encaminham-se para a água. O seu discurso é simples e tipicamente machista: “Ó Cuorolho! Tenho um colhão em Vénus, o outro em Mercúrio, e já conheci vida em Plutão! Toma lá! Shopmaballs!” [sim, é verdade, o homem diz: comprem-me as bolas, vá-se lá saber porquê…]. Ao que o outro responde: “Ai é? E eu tenho um cesto de basqueteball em cada mamilo que até dá para marcar três pontos! Toma lá! Nhanhanhanhanahnha!” [a última parte é deveras intimidante…].
E agora o momento mágico. A partir do momento em que a unha do dedo mais pequeuino do pé entra em contacto com a areia molhada, toda a masculinidade começa a esvair-se dos homens. Inicialmente os seus berros eram possantes envolvendo cerca de 47 palavrões por segundo. Mas, já com a água pelos tornozelos, os seus braços estão bem erguidos no ar e são agitados de forma a simular o movimento gracioso de uma bailarina, sendo acompanhados por frases como: “Ai, ai, ai! Os meus tomatinhos!”. Um miúdo de 3 anos que brinca na água, preocupado, encara um dos tugas: “A água não dá dói-doi. Vê. Faz spuash e dá pa bincar!”.
Enquanto isso, eu exercito todos os meus conhecimentos adquiridos com anos de natação e bóio de cabeça para baixo, optando por respirar de vez em quando. Após 45 minutos, as moçoilas chegam a onde eu estou. “Finalmente” digo eu, ao que respondem: “Bem. Vamos sair que a água está fria.”
O resto do dia passo a boiar enquanto os tugas grelham na areia, virando ocasionalmente para deixar marinar o suor. Chego quase a adormecer até que um miúdo aproxima-se de mim e espeta-me com uma pá no braço para confirmar se eu estou morto e roubar-me os meus valores. Abandono a água, junto os meus pertences e, já sem o cio, volto à minha habitual estupidez e saio da praia com os bacanos que, após duas representações do “Lago dos Cisnes”, retomaram a sua masculinidade.
E pronto! Seria este um dia típico na praia……….para mal dos meus genitais…

terça-feira, janeiro 24, 2006

Je suis backs e ofiderzines

Bem... Ia eu começar o meu texto quando um berro de uma criança me despertou da minha letargia. Lá fora, uma das pitas da secundária ia sendo atropelada por um camião. Quando fui à janela só consegui ver o camionista, banhado em suor de Inverno a gritar uns impropérios à menina enquanto esta se juntava às amigas, do outro lado da rua. O que me espantou foi o facto das raparigas rirem-se dos nomes feios que o grande macaco gritava do seu veículo. Se calhar também achariam graça se o homem continuasse o seu discurso após ter atropelado a sua amiga.
"Epah! Epah! Que exagero! Que mente negra e sarcástica que escreveu isto! Epah!"
Suponho que seja este o pensamento após a leitura do que eu escrevi (talvez não existam tantos epahs incluídos mas deu-me na mona que todos os portugueses pensam à base de epahs quando estão escandalizados).
Talvez não deva estar a "brincar" com coisas sérias; talvez deva limitar-me a rir dos nomes feios que o Tony Ramos gritou, tal como muita gente faria. Ou então devesse discutir este assunto durante um mês, criar um grupo de trabalho e, após 34 discussões, chegar à conclusão que o comportamento, quer da menina que atravessou sem olhar, quer do camionista, foram condenáveis. Mas eu não sou tão estúpido nem tão atadinho. As minhas opiniões podem ser uma merda mas orgulho-me de ser eu a fazer a minha própria merda, sem ter 20 gajos com as mãos espetadas pelo meu cu a cima, por forma a controlarem-me como a um fantoche. E mais: até eu não faço somente merda pois incrivelmente há vida no meu cérebro, apesar de ainda estar por descobrir.
Apartes aparte TOU DE FÉRIAS! Deu para notar o período em em que estive a mutilar-me pois isto ficou tão vazio como a cabeça daquelas meninas. Sai da minha sombria caverna e notei que um ano passou... Foda-se, alguém me podia ter avisado! Para além disso, o mundo mudou: apareceram novos trailers como o dos X Men 3, Código Da Vinci, Piratas das Caraíbas 2, Underworld 2; novos filmes vão ser feitos, como o Eragon; outro gajo foi pa Belém; O Benfica tá em 2º (a caminho do 1º); alguém tentou queimar uma faculdade (e quase conseguiu!); existe uma coisa chamada dispourto; vai ser este o primeiro ano do campeonato mundial de defecação anal, série super junior até aos 7 meses (o favorito é o russo Chrfhetgbnknsky); as lesmas matam pessoas (vide King Kong); e mais uma merdas sem importância...
O tempo lá passou e agora chegou a altura de me ir afogar enquanto tenho uma merda de borracha espetada na tola, por forma a esmagar-me o crânio com violência e impedir-me de ir ao fundo. Inté!