segunda-feira, dezembro 31, 2007

Possivelmente a última mensagem deste ano...

Bem, mais um ano acaba e mais uma vez o Tugaholics mantém-se com o mesmo espírito que lhe deu origem... O espírito da parvidade. Em nome do Iauman e das suas várias dimensões (ahá personalidades eheh) gostaria de desejar um ano para o Tugaholics de alguma revolução a nível de design (mais uma vez) e que continue com este espírito de orgasmo espiritual acompanhado de raciocínio livre que sempre o caracterizou. Também gostaria de referir que o lugar Tugaholics é dado à experimentação no sentido mais "webeiro" do termo portanto esperem para o ano algumas modificações desse género ou então não...

Por fim gostaria de agradecer aos mestres hcg e Mr. Nobody que permitem que toda esta experiência "weblogueira" experimental seja possível.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Insomnia

OK, let’s count
1, 2, 3, 4, 5.................25
This is stupid.
Why the hell would this work?
I’m still thinking.
What’s the point?
Sleeeeeeeeep…..
What is that song again?
……………
I can’t get NO, nanana, satisfactiON, nanana…..
Those Rolling Stones should be 130 by now.
Nanana, satisfactiON.
Shit! 2:30!
I really need to sleep….
……………………
OK, sleeeeep!
Nanana, satisfaction!
Fuck! I can’t get this song out of my head!
…………………
Deep breaths,
Now concentrate…
Your mind is blank.
Nothing else is there.
You’re a ninja, a samurai
Everyone knows Kung Fu Fighting!!
Turururututututu!
They’re fast as lightning!
Great song.
And all those doctors fighting in Scrubs…
Funny.
……………….
Good times.
Christmas time delight with the…..
SWARTZ BALLS….
What is Alec Baldwin up to now?
I remember he was a bad guy once.
What’s the name of the movie?
Can’t remember.
I’m just thinking about that with Travolta and Nicholas Cage.
They switch faces and the good becomes the bad.
……………
That’s stupid.
But now Travolta is dressed as a fat woman in a movie….
So, I guess this is Hollywood.
…..
Fuck! 4:30
SLEEEEEEEEP!
Damn traffic! It’s keeping me awake.
……………….
I wish I could have cool superpowers
I would have my suit and song as well.
I would need to do nothing else but have fun.
No rules, just like the kids from Hook.
…………..
Why didn’t I finish watching Hook today?
Oh, right. Buffy was on…
The episodes are even lamer but I keep on watching…
Peter Pan has some powers.
He can fly and stuff.
But I wouldn’t wear the tights.
… It’s too gay.
Superman has a gay costume as well…..
Are all superheroes that fly plain gay?
…………
Spider Pig, Spider Pig, nana, Spider Pig!
Homer rulezzzzz!
……..
6:30
OK, now’s the time.
Sleeping time.
……….
I can’t get NO, nana, satisfactiON!
SSHHHHHHHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIITTTTTTTTTTT!

Nonsense

Uma cebola no ar
Uma praia formidável
Esteban, donde es la biblioteca?
O Jonas conduz o carro
Isso está frio
Pára com essa merda!
Ta madre es une…
A IBM são três letras
Simpsons forever!
Onde estão as chaves?
Três a dividir por um dá um número
A poesia torna-a ainda mais bela

Para alguns isto é completo nonsense (quem não o considere é porque não sabe ler ou tem mais dísturbios mentais do que eu). Porque é que um tipo idiótico escreve essas palavras? Pior do que isso, porque é que as escreve e mete num blog que ninguém lê? Vou tentar responder com perguntas: porque é que tudo o que se escreve tem que ter sentido? Tudo o que não tem sentido não deve existir? Se assim for, estamos tramados...
Se calhar é melhor não me preocupar no porquê do que escrevo mas limitar-me a escrever porque me apetece. Já agora era bacano fazer o mesmo com a vida.. A vida é nonsense mas isso não é mau; dá-nos menos com que nos preocupar. Afinal, quando nascemos não temos nenhum objectivo pré-definido. Nós é que, como temos a mania de complicar tudo, criamos esses objectivos e somos atormentados pelo medo de falhar.
Mas agora é que lixo o meu raciocínio. Com esta explicação tento definir a razão de ser do nonsense. Eu próprio, que ando aqui a pregar aos peixes, tenho uma incapacidade inapta de não complicar, de chegar verdadeiramente ao nonsense. E o pior é que se crio como objectivo chegar ao true nonsense, já lixei o esquema porque defini objectivos. E agora como é que saio desta desenrascada?





.............Hum......................



Ora bolas!




Chiça!



......................tenho sono.................................








zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

sexta-feira, novembro 02, 2007

Antiguinho mas tinha que por aqui!


Não tenho colocado cá nenhum material altamente parvo porque sinceramente não tenho tido pachorra para organizar os textos que tenho. Sim eu sei que sou preguiçoso!


Fiquem bem e não se esqueçam de usar protector solar mesmo naqueles dias em que estão o dia todo em casa. :D

domingo, outubro 07, 2007

Incompetentes (II)

Só me lembrei hoje de procurar isto mas acho que é um pouco importante. Tou-me a cagar para o politico que estava a falar mas esta situação serve para reforçar a incompetência dos jornalistas portugueses.

Homenagem à estupidez cinematográfica

Olhaste para mim de relance
E eu senti que se tratou de um lance.
Os teus olhos profundos como o oceano,
Os teus cornos afiados há um ano,
O teu pêlo macio e suave
Que parece voar como uma ave,
Despertam em mim sentimentos
E por mais que evite, também lamentos.

Vi-te ao longe e perdi-me.
Aproximei-me e ri-me.
O teu perfume é divinal.
Lembra o campo pastal.
Mascas a erva com doçura.
Se fosse suchi, era tempura.
Deixas-me louco de desejo.
De ti preciso um beijo.

Linguado forçado mas gostaste.
Coice nos tomates me passaste.
Masuquismo pôs-me em delírio.
Prefiro o vaso ao lírio.
Vi-te por trás e não resisti.
Levaste uma palmada que até eu senti.
Foi de mansinho para afagar o pêlo,
Nada como quando dou a um camelo.

E finalmente chegou o momento.
Montei-te a ti como me sento.
E juntos partimos à aventura,
Com muito amor e muita jura.
Por muitos mundos passámos,
Muitas montanhas escalámos.
Eu em cima tu em baixo...
Assim é... Stardust.

Filmes

A vida devia ser um filme visto pelos olhos de uma criança de 4 anos. O olhar arregalado de quem não sabe o que vai acontecer a seguir, que acredita que tudo o que se passa no filme existe na realidade, que não consegue nem tenta prever o final, que sente e vive cada personagem.
Não existem momentos em que nada de jeito acontece. Tudo tem importância e traz uma mensagem para as personagens. E nos momentos mais marcantes, entra aquela música que nos marca e que associaremos ao filme para sempre, mesmo que de forma inconsciente. Todos os diálogos são perfeitos e temas danados e complicados são vistos de uma perspectiva única que apenas nos leva a valorizar a vida em vez de ter medo da morte. Não que a dor não exista nesses filmes; é também através da dor que sabemos que estamos vivos.
Mas tudo seria simples e não existiria preocupação com o futuro. Quando o filme acabasse, as personagens continuariam vivas, desenhadas num quadro imutável guardado em nós. Não pensariamos em sequelas pois o final foi perfeito; o filme foi perfeito.
O problema é que nada é perfeito; nem sequer as imperfeições que imagino nas pessoas correspondem às que nelas encontro. Há pessoas demasiado perfeitas tal como há pessoas demasiado reais, sem imaginação nem fantasia nos corações; com os pés firmemente assentes na terra. Se eu não vivo neste mundo, como poderei então conviver com quem não passa de figurante no filme fantástico em que procuro participar?

segunda-feira, setembro 10, 2007

Nirvana

I see myself breathing.
In the highest montains,
Covered with snow,
Time is of no value.
Hot cocco on one hand,
I watch the sunrise
Through the cold clouds.
My lungs are fresh.
I close my eyes
And I feel.

Fresh grass,
Cut five minutes ago.
I'm at the porch of the coziest house.
Near a valley
Covered with all the flowers
In the world.
A painting of life.
I close my eyes and breathe.
All those smeels flow through my veins
And I feel.

My feet are tingling.
Fresh water and warm sand
Are part of me.
I'm sitting in the most beautiful
Deserted beach.
The sun sets on the sea
And I feel its rays on my face.
Smooth waves call me in.
I give a deep breath
And I feel.

terça-feira, agosto 14, 2007

Sem palavras...

sábado, agosto 11, 2007

World of Warcraft in The Simpsons

Talvez fale com as vossas mães para que elas também joguem.





Palhaços.

Unleashed

I feel the blood in my veins
boiling.
A feeling in my chest
growing.
My hands and arms
trembling.

My heart
exploding.

But, all in all,
I'm enjoying.
This rush of feelings.
The anger.
So pure...

All that is real.
I'm losing control
And I'm liking it.
My leash is loose
And I'm breaking away.

I'm becoming an animal.
I'm not thinking,
Only feeling
And, all in all,
I'm loving it.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Material recolhido em tempos sombrios...

Nota inicial:

Antes de começar aqui o que quer que seja gostaria de referir que a minha ausência literária durante um período já vasto de vários meses é resultante da preguiça e de muita vontade para não escrever. Claro que isto cai na falsidade pois, mesmo durante momentos de mais pressão ou mesmo de psicose lá vinham as minhas outras personalidades e escreviam o que eu não conseguía exprimir de mais nenhuma maneira.

Queria concluir esta nota inicial referindo que de seguida encontram-se trechos elaborados por pelos menos duas personalidades diferentes dentro da essência que é Iauman.

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P.A.R.V. - Capítulo I

Estava para sentar-me e pensei: - É impressão minha ou cheira a mofo?

Num momento de claridade "espiralada" de hipóteses inúteis veio-me à cabeça a hipótese da criação de um museu de cheiros. Este museu seria especialmente útil para dar uma noção às crianças das principais diferenças entre a defecação realizada no momento e a defecação que já tem anos.

Passado o momento de claridade decidi então experimentar o coito com um feto morto. Houve alguma polémica e alguma falta de humor negro mas ao fim do dia estava já a ejacular-me com alguma violência física.

Já algo cansado de um coito demorado decidi "abancar-me" junto de umas escadas... Não eram escadas normais, eram escadas que pareciam infinitas pois sendo circulares chegavam a uma altura em que pareciam um túnel para o céu. Alertado fui verificar que estrutura seria aquela e dirigi-me ao exterior. Verifiquei então que estava num sítio algo irregular pois o céu parecia ser um tecto... Fiquei estupefacto perante tal visão e decidi continuar a olhar.

[]

Núpcias "nocturnais"

Sendo um astronauta reclamo e exalo um cheiro do sovaco que faz uma mancha no meu belo fato espacial feito pela NASA e que me custou uma pipa de massa na feira dos açougues brasileiros. De tão caro que foi que lhe dei o nome de "Betty".

Vagueando "errantemente" pelo espaço na minha cápsula deparo com uma boneca russa à entrada da atmosfera terrestre. Fiquei espantado por esta não ter sido "puxada" pela gravidade terrestre e portanto decidi recolhê-la. De inicio achei que estava algo fria e desidratada mas numa análise mais pormenorizada reparei numa inscrição com o seguinte: - "O comunismo é como um prato; come-se e já está!". Tentei recompor-me mas achei que era tarde e então decidi abandonar a cápsula o que me causou uma morte rápida e a entrada instantânea na atmosfera. O meu cadáver teve ainda o luxo de sentir um belo "calorzinho" no tomate mas depois de ter esturricado o cérebro o pobre "cadavre" deixou de o sentir e atribuiu publicamente a culpa à estrutura encefálica proferindo as seguinte palavras: - Vais, vais, vais levar no cu!


Assim foi o meu sonho.

[]

Lume

Caindo no infinito sinto uma lástima de saudade, de amor e de um constrangimento pois o meu pénis embate violentamente numa cria de veado chamada "Bambi" que inclinada reza para Bruxelas. Ela é simplesmente fofa ao ponto de dar vontade de morder como se fosse um pão-de-ló ou um bolo de café.

[][]

Sem mais espero que a personalidade elaborativa do P.A.R.V. volte pois gostaria de saber o resto da história mas prontos o que será, será!

quarta-feira, julho 25, 2007

Tired

I scratch my back
And feel mountains.
The world is heavy
And sometimes I get tired.

I have no place.
Nowhere to breath.
All my problems are there.
They follow me everywhere.

Life sometimes isn´t there
But I don´t feel pain.
I just become numb
And tired... So tired...

I can´t feel the sun
That enlightens my day,
That gives me other purposes
Besides facing my problems.

Sometimes I need support.
Someone to help me.
I´m afraid I can´t bear it,
I can´t do it alone.

But then new thoughts come to mind:
Don't be selfish.
Don't drag people down with you.
They don't deserve it.

They will find someone.
Someone that has less:
Less problems,
Less complications.

And me?
I have to do this alone.
Not because I want to,
Just because...

Is it fair?
Do I deserve it?
I really don't care.
It's my life.

segunda-feira, julho 23, 2007

Ilusão

Talvez seja uma reacção comparável à de um indivíduo que fica feliz por engatar uma gaja boa, mas que na realidade é um travesti. No lo sei. Mas uma coisa é certa. Existem momentos fugazes nas nossas vidas em que temos a ilusão que vamos passar um bom bocado no futuro. Ter 4 dias de fim-de-semana durante 4 meses é um desses momentos. Se bem que estou a pagar caro por isso e trata-se do Outono, o simples facto de somente ter aulas 3/7 das vezes e umas mini-férias por semana, faz-me pensar: devia ter pedido para ganhar o Euro Milhões porque já que estou numa de ter sorte, aproveitava. Para quem viu o filme "Click" com o Adam Sandler, as minhas feições neste preciso momento assemelham-se às dele quando termina o coito de 10 segundos. É impossível lutar contra isso por isso, me za gonna go with the flow. Relax.... U, ié, for jamming..... pa tchi wa...

segunda-feira, julho 09, 2007

Ouvi contar que outrora

Ouvi contar que outrora, quando a Pérsia
Tinha não sei qual guerra,
Quando a invasão ardia na
Cidade E as mulheres gritavam,
Dois jogadores de xadrez jogavam
O seu jogo contínuo.

À sombra de ampla árvore fitavam
O tabuleiro antigo,
E, ao lado de cada um, esperando os seus
Momentos mais folgados,
Quando havia movido a pedra, e agora
Esperava o adversário.
Um púcaro com vinho refrescava
Sobriamente a sua sede.

Ardiam casas, saqueadas eram
As arcas e as paredes,
Violadas, as mulheres eram postas
Contra os muros caídos,
Traspassadas de lanças, as crianças
Eram sangue nas ruas...
Mas onde estavam, perto da cidade,
E longe do seu ruído,
Os jogadores de xadrez jogavam
O jogo de xadrez.

Inda que nas mensagens do ermo vento
Lhes viessem os gritos,
E, ao refletir, soubessem desde a alma
Que por certo as mulheres
E as tenras filhas violadas eram
Nessa distância próxima,
Inda que, no momento que o pensavam,
Uma sombra ligeira
Lhes passasse na fronte alheada e vaga,
Breve seus olhos calmos
Volviam sua atenta confiança
Ao tabuleiro velho.

Quando o rei de marfim está em perigo,
Que importa a carne e o osso
Das irmãs e das mães e das crianças?
Quando a torre não cobre
A retirada da rainha branca,
O saque pouco importa.
E quando a mão confiada leva o xeque
Ao rei do adversário,
Pouco pesa na alma que lá longe
Estejam morrendo filhos.

Mesmo que, de repente, sobre o muro
Surja a sanhuda face
Dum guerreiro invasor, e breve deva
Em sangue ali cair
O jogador solene de xadrez,
O momento antes desse
(É ainda dado ao cálculo dum lance
Pra a efeito horas depois)
É ainda entregue ao jogo predileto
Dos grandes indif'rentes.

Caiam cidades, sofram povos, cesse
A liberdade e a vida.
Os haveres tranqüilos e avitos
Ardem e que se arranquem,
Mas quando a guerra os jogos interrompa,
Esteja o rei sem xeque,
E o de marfim peão mais avançado
Pronto a comprar a torre.

Meus irmãos em amarmos Epicuro
E o entendermos mais
De acordo com nós-próprios que com ele,
Aprendamos na história
Dos calmos jogadores de xadrez
Como passar a vida.

Tudo o que é sério pouco nos importe,
O grave pouco pese,
O natural impulso dos instintos
Que ceda ao inútil gozo
(Sob a sombra tranqüila do arvoredo)
De jogar um bom jogo.

O que levamos desta vida inútil
Tanto vale se é
A glória, a fama, o amor, a ciência, a vida,
Como se fosse apenas
A memória de um jogo bem jogado
E uma partida ganha
A um jogador melhor.

A glória pesa como um fardo rico,
A fama como a febre,
O amor cansa, porque é a sério e busca,
A ciência nunca encontra,
E a vida passa e dói porque o conhece...
O jogo do xadrez
Prende a alma toda, mas, perdido, pouco
Pesa, pois não é nada.

Ah! sob as sombras que sem qu'rer nos amam,
Com um púcaro de vinho
Ao lado, e atentos só à inútil faina
Do jogo do xadrez
Mesmo que o jogo seja apenas sonho
E não haja parceiro,
Imitemos os persas desta história,
E, enquanto lá fora,
Ou perto ou longe, a guerra e a pátria e a vida
Chamam por nós, deixemos
Que em vão nos chamem, cada um de nós
Sob as sombras amigas
Sonhando, ele os parceiros, e o xadrez
A sua indiferença.

Ricardo Reis

Perdido

Há uma cena que eu não percebo.
Porque é que sempre que andas em frente, só vês o caminho percorrido?
Porque é que os fantasmas do passado te atormentam o espírito?
Porque é que quando dizem que és novo
Só penso no que já fiz
E no que falta fazer
E noto que não fiz nada do que queria.
Concordo que havia cenas que eram um bocado estupidas...
Mas nem as mais simples ainda fiz
E o olhar de quem diz que sou novo
Já muito tinha percorrido com a minha idade.
Será que a culpa é dos outros?
Da "minha" geração limitada no sonho pois não tem tempo?
Ou será que sou eu?
Percorro o caminho de costas
Pois tenho medo de tropeçar quando olhar em frente
Se um dia olhar em frente...
Talvez, seja eu
Tenho tanto medo que o passado me esfaquei as costas
Que decidi ignorar o futuro.
Proteger-me.
O que é curioso é que se o faço só estou a tentar sobreviver
E aquela história do viver que tanto apregoei vai-se por água abaixo.
Talvez seja isso o que gajos idioticos como eu fazem
Escrever sobre o que querem ser
Não o que são.
Senão, vejamos
Qual era o otário que iria perder tempo a escrever coisas
Em noites de insónias
Se estivesse a viver como queria?
Quando era puto não era isto que sonhava
Mas é bastante mais fácil escrever
Do que falar, agir, viver.
Basicamente, é só garganta.

Lembrei-me dum poema.
Nada destas merdas que faço para me entreter
Este sudoku de palavras.
Um poema a sério.
Vou procurá-lo.
Já me acompanha o espírito faz anos
Apesar da razão o combater
E como não tenho nada melhor para fazer...

segunda-feira, junho 18, 2007

We

Blasted the game
Peace and Love
Impossible together
Drawn apart forever
Which one to choose?

Who are you?

domingo, junho 17, 2007

Mais dança contemporânea

Eleito a maior celebridade da internet pelo VH1 (os putos chineses dos backstreet boys ficaram em 4º lugar).

quarta-feira, maio 30, 2007

"Bídeos" musicaleiros!

Aqui está o aclamado melhor videoclip do mundo sugerido pelo senhor mr.nobody:

A música em questão chama-se Kalluri Vaanil e o grande dançarino e cantor é o famoso e infame Prabuh Deva. A "milher" é que não faço a mínima mas se alguém tiver com disposição esteja à vontade de escrever um comentário sobre isso...

O seguinte vídeo fui eu que encontrei:


Este vídeo chega a ter potencial de parvidade mas como o homem sexy de "cuencas bermelhas" não faz muitas figuras tristes fica por aí...

Finalmente e para não haver gente triste em sugestão por hcg e Jtcs:

O homem está com uma moca "incribel"(sotaque à comentador de futebol).

Fiquem bem e não se esqueçam a parvidade é um meio de transporte.

quarta-feira, abril 11, 2007

Incompetentes

Estou a começar a ficar farto. Toda a gente tem a mania que é gestor porque gere a sua vida. Eu já montei um móvel do IKEA e estou longe de ser carpinteiro. Não ando por aí a mandar bitates sobre a madeira de cerejeira. Isso não significa que não tenha opinião sobre a madeira, mas não passa disso. Agora, se fosse a entrevistar um carpinteiro estudaria pelo menos um pouco a profissão para não fazer perguntas completamente absurdas, como é óbvio.
Quer dizer, eu achava que isso era óbvio mas aparentemente não é. Não tenho a mania de me meter nas politiquices pois disso nada sei nem tenho paciência para saber. Mas também não deixo de ouvir o que dizem. E hoje ouve uma entrevista em que se falou de gestão e economia e aí já sinto que posso mandar bitates. Não gosto do Socas como também não gosto da oposição mas hoje descobri que ainda gosto menos dos jornalistas.
Existem perguntas inteligentes que poderiam levar o Socas a sair da sua área de conforto e esclarecer assuntos que interessam ao país e ao Zé das Couves e existe o ataque pessoal com vista à descredibilização da pessoa. Independentemente da forma escolhida, uma coisa é certa: o jornalista tem que perceber minimamente do que está a falar. Não foi o caso e já não o é há pelo menos uns anos, que eu saiba (antes disso ainda brincava com legos). Os jornalistas tinham mais conhecimento sobre o conteúdo do estômago do Primeiro-Ministro do que sobre o conceito de PIB mas apesar disso fizeram perguntas sobre ambos os temas e tentaram atacar o homem com essas perguntas. Mas neste caso, o Socas até sabe umas coisinhas sobre gestão e ainda se lembra do que almoçou, pelo que saiu o tiro pela culatra.
O que os jornalistas têm que fazer é voltar para a escolinha e aprender gestão ou então parar de mandar bitates sobre o que não sabem e meterem economistas a fazer as perguntas certas (pronto, vá lá, os jornalistas ainda podem perguntar sobre a licenciatura do Primeiro Ministro para não se sentirem tão inúteis...).
Não sei se estavam a mando do Belmiro de Azevedo ou não, nem me interessa, mas esta entrevista só serviu para ajudar o Socas publicamente, não tanto por mérito dele, mas mais pela estupidez dos jornalistas. Bom trabalho!

segunda-feira, abril 02, 2007

Faceless Goddess

My spirit is at rest
Peace and quiet surrounds me
I can hear children laughing.
With a tender sweet feeling
I am whole

I can hear the sea
Whispering in my ear
Words of comfort
They keep me warm
I am whole

I can feel the sea
Filling the void in my heart
It completes me
It fills me with happiness
I am whole

Children laughing
But I am alone
I can’t feel their presence
I can hardly hear them
The sea makes me numb

My hands are frozen
My legs don’t obey
I am under the spell of dream
Why am I whole?
I need to decide

Do I seek happiness?
Or do I want to live?

domingo, fevereiro 11, 2007

Religião (Wikipedia)

"A Religião pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural, divino e sagrado, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.

Etimologia
A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religio, mas desconhece-se ao certo que relações estabelece religio com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao nascimento do cristianismo, religio referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.
A palavra "religião" foi usada durante séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo que se apropriou do termo latino religio. Em outras civilizações não existe uma palavra equivalente. O hinduísmo antigo utilizava a palavra rita que apontava para a ordem cósmica do mundo, com a qual todos os seres deveriam estar harmonizados e que também se referia à correcta execução dos ritos pelos brâmanes. Mais tarde, o termo foi substuído por dharma, termo que actualmente é também usado pelo budismo e que exprime a ideia de uma lei divina e eterna.
Historicamente foram propostas várias etimologias para a origem de religio. Cícero, na sua obra De natura deorum, (45 a.C.) afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo o que se relacionava com os deuses, relendo as escrituras. Esta proposta etimológica sublinha o carácter repetitivo do fenómeno religioso, bem como o aspecto intelectual. Mais tarde, Lactâncio (século III e IV d.C.) rejeita a interpretação de Cícero e afirma que o termo vem de religare, religar, argumentando que a religião é um laço de piedade que serve para religar os seres humanos a Deus.
No livro "A Cidade de Deus" Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religere, "reeleger". Através da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado. Mais tarde, na obra De vera religione Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação com "religar".
Macróbio (século V d.C.) considera que religio deriva de relinquere, algo que nos foi deixado pelos antepassados.
Independente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas.

Conceito de Religião
Dentro do que se define como religião pode-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si. Porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte. A maior parte crê na vida após a morte.
A religião não é apenas um fenômeno individual, mas também um fenômeno social. A igreja, o povo escolhido (o povo judeu), o partido comunista, são exemplos de doutrinas que exigem não só uma fé individual, mas também adesão a um certo grupo social. Atentem, por exemplo, às perseguições do Partido Comunista Chinês à seita Falun Gong. O Partido não quer que o povo chinês preste lealdade a nenhum outro grupo ou organização exceto o Partido Comunista Chinês.
A idéia de religião com muita frequência contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Esses seres são principalmente deuses, que ficam no topo de um sistema que pode incluir várias categorias: anjos, demônios, elementais, semi-deuses, etc.
Outras definições mais amplas de religião dispensam a idéia de divindades e focalizam os papéis de desenvolvimento de valores morais, códigos de conduta e senso cooperativo em uma comunidade.
Ateísmo é a negação da existência de qualquer tipo de deus e da veracidade de qualquer religião teísta. Agnosticismo é a dúvida sobre a existência de deus e sobre a veracidade de qualquer religião teísta, por falta de provas favoráveis ou contrárias. Deísmo é a crença num deus que só pode ser conhecido através da razão, e não da fé e revelação.
Algumas religiões não consideram deidades, e podem ser consideradas como ateístas (apesar do ateísmo não ser uma religião, ele pode ser uma característica de uma religião). É o caso do budismo, do confucionismo e do taoísmo. Recentemente surgiram movimentos especificamente voltados para uma prática religiosa (ou similar) da parte de deístas, agnósticos e ateus - como exemplo podem ser citados o Humanismo Laico e o Unitário-Universalismo.
As religiões que afirmam a existência de deuses podem ser classificadas em dois tipos: monoteísta ou politeísta. As religiões monoteístas (monoteísmo) admitem somente a existência de um único deus, um ser supremo. As religiões politeístas (politeísmo) admitem a existência de mais de um deus.
Atualmente, as religiões monoteístas são dominantes no mundo: judaísmo, cristianismo e Islão juntos agregam mais da metade dos seres humanos e quase a totalidade do mundo ocidental. A Fé Bahá'í é um segmento religioso monoteísta.

Características das religiões
Embora cada religião apresente elementos próprios, é também possível estabelecer uma série de elementos comuns às várias religiões e que podem permitir uma melhor compreensão do fenómeno religioso.
As religiões possuem grandes narrativas, que explicam o começo do mundo ou que legitimam a sua existência. O exemplo mais conhecido é talvez a narrativa do Génesis na tradição judaica e cristã. Quanto à legitimação da existência e da validade de um sistema religioso, este costuma apelar a uma revelação ou à obtenção de uma sabedoria por parte de um fundador, como sucede no budismo, onde o Buda alcançou a iluminação enquanto meditava debaixo de uma figueira ou no islão, em que Muhammad recebeu a revelação do Alcorão de Deus.
As religiões tendem igualmente a sacralizar determinados locais. Os motivos para essa sacralização são variados, podendo estar relacionados com determinado evento na história da religião (por exemplo, a importância do Muro das Lamentações no judaísmo) ou porque a esses locais são associados acontecimentos miraculosos (santuários católicos de Fátima ou de Lourdes). Na antiga religião grega, os templos não eram locais para a prática religiosa, mas sim locais onde se acreditava que habitava a divindade, sendo por isso sagrados.
As religiões estabelecem que certos períodos temporais são especiais e dedicados a uma interacção com o divino. Esses períodos podem ser anuais, mensais, semanais ou podem mesmo se desenrolar ao longo de um dia. Algumas religiões consideram que certos dias da semana são sagrados (Shabat no judaísmo ou o Domingo no cristianismo). As religiões propõem festas ou períodos de jejum e meditação que se desenvolvem ao longo do ano.

O estudo da religião
História do estudo da religião
As primeiras reflexões sobre a religião foram feitas pelos antigos Gregos e Romanos. Xenofonte relativizou o fenómeno religioso, argumentando que cada cultura criava deuses à sua semelhança. O historiador grego Heródoto descreveu nas suas Histórias as várias práticas religiosas dos povos que encontrou durante as viagens que efectou. Confrontado com as diferenças existentes entre a religião grega e a religião dos outros povos, tentou identificar alguns deuses das culturas estrangeiras com os deuses gregos. O sofista Protágoras declarou desconhecer se os deuses existiam ou não, posição que teve como consequências a sua expulsão de Atenas e o queimar de toda a sua obra. Crítias defendeu que a religião servia para disciplinar os seres humanos e fazer com que estes aderissem aos ideiais da virtude e da justiça. Júlio César e o historiador Tácito descreveram nas suas obras as práticas religiosas dos povos que encontraram durante as suas conquistas militares.
Nos primeiros séculos da era actual, os autores cristãos produziram reflexões em torno da religião fruto dos ataques que experimentaram por parte dos autores pagãos. Estes criticavam o facto desta religião ser recente quando comparada com a antiguidade dos cultos pagãos. Como resposta a esta alegação, Eusébio de Cesareia e Agostinho de Hipona mostraram que o cristianismo se inseria na tradição das escrituras hebraicas, que relatavam a origem do mundo. Para os primeiros autores cristãos, a humanidade era de início monoteísta, mas tinha sido corrompida pelos cultos politeístas que identificavam como obra de Satanás.
Durante a Idade Média, os pensadores do mundo muçulmano revelaram um conhecimento mais profundo das religiões que os autores cristãos. Na Europa, as viagens de Marco Polo permitiram conhecer alguns aspectos das religiões da Ásia, porém a visão sobre as outras religiões era limitada: o judaísmo era condenado pelo facto dos judeus terem rejeitado Jesus como messias e o islão era visto como uma heresia.
O Renascimento foi um movimento cultural e artístico que procurava reviver os moldes da Antiguidade. Assim sendo, os antigos deuses dos gregos e dos romanos deixaram de ser vistos pela elite intelectual e artística como demónios, sendo representados e estudados pelos artistas que os representavam. Nicolau de Cusa realizou um estudo comparado entre o cristianismo e o islão em obras como De pace fidei e Cribatio Alcorani. Em Marcílio Ficino encontra-se um interesse em estudar as fontes das diferentes religiões; este autor via também uma continuidade no pensamento religioso. Giovanni Pico della Mirandola interessou-se pela tradição mística do judaísmo, a Cabala.
As descobertas e a expansão europeia pelos continentes tiveram como consequência a exposição dos europeus a culturas e religiões que eram muito diferentes das suas. Os missionários cristãos realizaram descrições das várias religiões, entre as quais se encontram as de Roberto de Nobili e Matteo Ricci, jesuítas que conheceram bem as culturas da Índia e da China, onde viveram durante anos.
Em 1724 Joseph François Lafitau, um padre jesuíta, publicou a obra Moeurs des sauvages amériquains comparées aux moeurs des premiers temps na qual comparava as religiões dos índios, a religião da Antiguidade Clássica e o catolicismo, tendo chegado à conclusão de que estas religiões derivavam de uma religião primordial.
Nos finais do século XVIII e no início do século XIX parte importante do textos sagrados das religiões tinham já sido traduzidos nas principais línguas europeias. No século XIX ocorre também a estruturação da antropologia como ciência, tendo vários antropólogos se dedicado ao estudo das religiões dos povos tribais. Nesta época os investigadores reflectiram sobre as origens da religião, tendo alguns defendido um esquema evolutivo, no qual o animismo era a forma religiosa primordial, que depois evoluía para o politeísmo e mais tarde para o monoteísmo.

Abordagens disciplinares
O estudo científico da religião é actualmente realizado por várias disciplinas das ciências sociais e humanas. A História das Religiões, nascida na segunda metade do século XIX, estuda a religião recorrendo aos métodos da investigação histórica. Ela estuda o contexto cultural e político em que determinada tradição religiosa emergiu.
A Sociologia da Religião analisa as religiões como fenómenos sociais, procurando desvendar a influência dela na vida do indivíduo e da comunidade. A Sociologia da Religião tem como principais nomes Emile Durkheim, Karl Marx, Ernst Troeltsch, Max Weber e Peter Berger.
A Antropologia, tradicionalmente centrada no estudo dos povos sem escrita (embora os seus campos de estudo possam ser também as modernas sociedades capitalistas), desenvolveu igualmente uma área de estudo da religião, na qual se especulou sobre as origens e funções da religião. John Lubbock, no livro The Origin of Civilization and the Primitive Condition of Man apresentou um esquema evolutivo da religião: do ateísmo (entendido como ausência de ideias religiosas), passa-se para o xamanismo, o antropomorfismo, o monoteísmo e finalmente para o monoteísmo ético. Este visão evolucionista foi colocada em questão por outros investigadores, como E.B. Taylor que considerava o animismo como a primitiva forma de religião.
A Fenomenologia da Religião, que deriva da filosofia fenomenológica de Edmund Husserl, tenta captar o lado único da experiência religiosa. Utiliza como principal método científico a observação, explicando os mitos, os símbolos e os rituais. Ela procura compreender a religião do ponto de vista do crente, bem como o valor dessas crenças na vida do mesmo. Por estas razões evita os juízos de valores (conceito de epoje ou abandono de qualquer juízo de valor). Os principais nomes ligados à Fenomenologia da Religião são Nathan Soderblom, Garardus van der Leeuw, Rudolf Otto, Friedrich Heiler e Mircea Eliade.

Classificação das religiões
Classificação geográfica
Esta classificação procura agrupar as religiões com base em critérios geográficos, como a concentração numa determinada região ou o facto de certas religiões terem nascido na mesma região do mundo. As categorias mais empregues são as seguintes:
Religiões do Médio Oriente: judaísmo, cristianismo, islão, zoroastrismo, fé bahá'í;
Religiões do Extremo Oriente: confucionismo, taoísmo, budismo mahayana e xintoísmo;
Religiões da Índia: hinduísmo, jainismo, budismo e siquismo;
Religiões africanas: religiões dos povos tribais da África Negra;
Religiões da Oceania: religiões dos povos das ilhas do Pacífico, da Austrália e da Nova Zelândia;
Religiões da Antiga Grécia e Roma.
Esta classificação é problemática, visto que algumas religiões não estão limitadas a uma dada região (como por exemplo o islão) e porque algumas religiões não são actualmente relevantes na região geográfica em que se originaram (exemplo do cristianismo, que embora tivesse nascido no Médio Oriente é hoje minoritário naquela região do mundo).

A religião no mundo contemporâneo
Desde os finais do século XIX, e em particular desde a segunda metade do século XX, o papel da religião, bem como seu número de aderentes, se tem alterado profundamente.
Alguns países cuja tradição religiosa esteve historicamente ligada ao cristianismo, em concreto os países da Europa, experimentaram um significativo declínio da religião. Este declínio manifestou-se na diminuição do número de pessoas que frequenta serviços religiosos ou do número de pessoas que desejam abraçar uma vida monástica ou ligada ao sacerdócio.
Em contraste, nos Estados Unidos, na América Latina e na África subsariana, o cristianismo cresce significativamente; para alguns estudiosos estes locais serão num futuro próximo os novos centros desta religião. O islão é actualmente a religião que mais cresce em número de adeptos, que não se circunscrevem ao mundo árabe, mas também ao sudeste asiático, e a comunidades na Europa e no continente americano. O hinduísmo, o budismo e o xintoísmo tem a sua grande área de influência no Extremo Oriente, embora as duas primeiras tradições influenciem cada vez mais a espiritualidade dos habitantes do mundo ocidental. A Índia, onde cerca de 80% da população é hindu, é um dos países mais religiosos do mundo, ficando em segundo lugar após os Estados Unidos. As explicações para o crescimento das religiões nestas regiões incluem a desilusão com as grandes ideologias do século XIX e XX, como o nacionalismo e o socialismo.
Por outro lado, o mundo ocidental é marcado por práticas religiosas sincréticas, ligadas a uma "religião individual" de cada um faz para si e ao surgimento dos chamados "novos movimentos religiosos". Embora nem todos esses movimentos sejam assim tão recentes, o termo é usado para se referir a movimentos neocristãos (Movimento de Jesus), judaico-cristãos (Judeus por Jesus), movimentos de inspiração oriental (Movimento Hare Krishna) e a grupos que apelam ao desenvolvimento do potencial humano através por exemplo de técnicas de meditação (Meditação Transcendental).
Também presente na Europa e nos Estados Unidos da América é aquilo que os investigadores designam como uma "nebulosa místico-esotérica", que apela a práticas como o xamanismo, o tarot, a astrologia, os mistérios e cuja actividades giram em torno da organização de conferências, estágios, revistas e livros. Algumas das características desta nebulosa místico-esotérica são a centralidade do indivíduo que deve percorrer um caminho pessoal de aperfeiçoamento através da utilização de práticas como o ioga, a meditação, a ideia de que todas as religiões podem convergir , o desejo de paz mundial e do surgimento de uma nova era marcada por um nível superior de consciência.

Número de adeptos por religião
Fonte: Adherents.com
Cristianismo : 2,1 bilhões
Islão: 1,3 bilhões
Hinduísmo: 900 milhões
Religião tradicional chinesa: 394 milhões
Budismo: 376 milhões
Religiões tradicionais africanas: 100 milhões
Sikhismo: 23 milhões
Espiritismo: 15 milhões
Judaísmo: 14 milhões
Fé Baha'i: 7 milhões
Jainismo: 4,2 milhões
Ateus/Agnósticos/Sem religião: 1,1 bilhões

Fonte B: David B. Barrett
Islão: 1,3 bilhões
Igreja Católica Romana: 1,1 bilhões
Hinduísmo: 870 milhões
Sem religião: 769 milhões
Religião tradicional chinesa: 405 milhões
Igrejas Protestantes: 376 milhões
Igreja Ortodoxa: 220 milhões
Igreja Anglicana: 80 milhões
Cristãos independentes: 430 milhões
Budismo: 379 milhões
Sikhismo: 25 milhões
Judaísmo: 15 milhões
Religiões tradicionais africanas: 100 milhões
Novas religiões: 108 milhões"

sábado, fevereiro 10, 2007

Dear Penis

Dear Penis,
I don’t think I like you anymore.
You used to watch me shave,
Now all you do is stare at the floor
Oh, dear Penis
I don’t like you anymore.

It used to be you and me,
A paper towel and a dirty magazine.
That was all we needed to get by.
Now It seems things have changed
And I think that you’re the one to blame.
Dear Penis,
I don't like you anymore.

(he sings)

Dear Rodney,
I don’t think I like you anymore.
Cause when you get to drinking,
You put me in places I’ve never been before.
Dear Rodney,
I don’t like you anymore.

Why can’t we just get a grip
On our man to hand relationship.
Come to terms of truly how we feel.
If we put our heads together,
We just stay home forever.
Dear Penis,
I think I like you after all.

Oh, and Rodney,
While you’re shaving,
Shave my balls.

Steven Lynch (unconfirmed)

P.S.: É um crime que esta lyric não tenha sido até agora divulgada na internet. Felizmente, estou cá eu para passá-la para texto e sentir-me extremamente estúpido por ter perdido cerca de 30 minutos com isto.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Best photo of 1964



One man. One life. This is a story of pain and suffering ("GET DOWN!"). Be afraid, be very afraid ("But I'm so afraid"). One push-up that would never be the same again ("OH SI, carinho! Mi gusta di rompante!"). Watch the copulator become..........THE COPULATED!

(on cinemas now)

O poeta de Karaoke

Está calado e em silêncio
Não prestas e sabe-lo bem
Pensas que és cantor
Que os versos são rimas
Que o mar é o ir e o voltar
Dulce Pontes não canta assim!
Não passas de um insecto

Queres falar tuga
Todos fazem isso em Portugal!
O que conta é quem o faz lá fora
Juntas fonéticas com estéticas
Pois tudo acaba em éticas
Mas de ética nada tens

Se mandas calar
Começa tu com o exemplo
Deves pensar que és fixe
Com os SWAT atrás de ti
Boné de lado à noite
Esperas por lágrimas de sol
Man, até o teu estilo é importado!

Fado é tuga, Hip Hop é americano
Queres ser tuga então canta fado
Não sabes cantar
Então tá mas é calado
Queres escrever, então escreve
Mas não venhas dizer que és poeta
Um poeta não faz só rimas

Isso de cantar em inglês é mau
Mas o que fazes é pior
Cantas tuga lá fora?
Mensagem certa, mensageiro errado
Mas a poesia não traz dinheiro
Por isso faz o que eu digo
Não faças o que eu faço

Não quero ser Moonspell
Escrevo por mim, não para vender
Não há gente famosa para me ver
Tou-me a cagar para isso
Sem regras, sem línguas
Escrevo na língua que entendo
Na língua em que penso

I wanna live on fire!
Drop that stupid smile
I’m not better than you
But you’re not better than me
So shut the fuck up
And learn how to think
Stop blinding us!

domingo, janeiro 21, 2007

IL AFRICANI

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Escravos

Esfacar-me-ão meigamente mas as minhas costa são largas e têm a sensibilidade de um troll. A razão é simples: encarei a vida como um problema, mas sem ter consciência que o fazia.
O que é preciso fazer para se resolver um problema? Primeiro compreendê-o e depois criar formas de resolução. Quem tenta fazer isso ao contrário, acaba por se deparar com um indivíduo que faz aquela pergunta que nos faz passar por palhaços: “mas afinal qual é o problema?”
Eu próprio tentei fazer isso mas inevitavelmente acabei por perceber que primeiro tenho que compreender o que me irrita; o que realmente me incomoda. Entrei por isso numa pequena viagem mental de introspecção com o objectivo de definir o problema: eu próprio.
Actualmente, considero que já passei a primeira fase. Obviamente que isso não significa que já sei tudo o que preciso de saber. Estou apenas com aquele falso sentido de segurança enquanto espero pela pessoa que me dê a entender que estou errado (apesar de acreditar que ainda faltam uns bons anos até que isso aconteça).
Recentemente comecei a busca por métodos de resolução mas ainda não encontrei nada. A razão para isso prende-se com o facto de eu, como qualquer pessoa, não passar de um escravo sem qualquer liberdade de escolha. De facto, por muito que o Homem evolua, nunca terá a liberdade total garantida: o corpo e o tempo limitam-no; tornam-no escravo.
A minha alma (chamem-lhe aquilo que quiserem; para mim o que interessa é a ideia por detrás da palavra) pode querer viajar pelo mundo e mudá-lo para melhor, sorver a vida e voar sem limites. Mas o corpo não deixa. O cansaço acaba por aparecer e a pessoa envelhece e perde força. Resumindo, trata-se de uma concha que nos protege mas que também nos limita. É por isso é que adoro dormir. Durante algum tempo, saio do meu corpo e viajo por mundos que inventei e onde não tenho quaisquer limites. Bem, na realidade isso não é bem assim. Até quando sonho não sou livre, pois não controlo o tempo.
Por que é que o tempo nos restringe? A maioria das pessoas responderia: “porque nunca temos tempo para nada!” Sejamos razoáveis: tempo não nos falta. O que nos falta é ter controlo absoluto sobre o nosso tempo. Por exemplo: podemos querer ir a um jantar de convívio, só que não naquela altura. Temos a liberdade para escolher se vamos ou não, mas não podemos escolher quando é que o jantar ocorre. Tenho plena consciência de que, ao estar a definir o tempo que desejo posso estar a restringir a liberdade dos outros para escolher o seu próprio tempo. Mas como o tempo é relativo, talvez num mundo utópico todas as pessoas se encontrem porque e quando o desejam (pelo menos tenho um mundo assim nos meus sonhos...).
Quero que o corpo e tempo não me escravizem. Será pedir muito? Afinal, o tempo é nosso, tal como o corpo. Quando nascemos, não nos dão só um corpo; dão-nos também tempo. Novamente errado. Na realidade, nenhum dos dois é nosso e é por isso que a Morte existe. Por um lado, o corpo e o tempo podem unir-se e impedir-me de fazer seja lá o que for; por outro lado, a alma pode ficar farta de ser escrava e insurgir-se pela liberdade, abandonando corpo e tempo, em simultâneo. Não sei qual é a resposta certa mas, para ser franco, também não a desejo saber por enquanto.
Por agora, quero apenas tentar reolver este problema; este puzzle, vá lá. E tenho a sorte de poder ver o que os outros fazem (consciente ou inconscientemente) na sua prórpia quest. Para além disso, algures no mundo alguém já deve ter a sua solução e talvez eu consiga aprender alguma coisa com essa pessoa. Uma coisa é certa: não há resoluções iguais, pelo que não vale a pena copiar o que os outros fazem. Temos que ser nós próprios a chegar às conclusões. Isso já percebi.