domingo, outubro 07, 2007

Homenagem à estupidez cinematográfica

Olhaste para mim de relance
E eu senti que se tratou de um lance.
Os teus olhos profundos como o oceano,
Os teus cornos afiados há um ano,
O teu pêlo macio e suave
Que parece voar como uma ave,
Despertam em mim sentimentos
E por mais que evite, também lamentos.

Vi-te ao longe e perdi-me.
Aproximei-me e ri-me.
O teu perfume é divinal.
Lembra o campo pastal.
Mascas a erva com doçura.
Se fosse suchi, era tempura.
Deixas-me louco de desejo.
De ti preciso um beijo.

Linguado forçado mas gostaste.
Coice nos tomates me passaste.
Masuquismo pôs-me em delírio.
Prefiro o vaso ao lírio.
Vi-te por trás e não resisti.
Levaste uma palmada que até eu senti.
Foi de mansinho para afagar o pêlo,
Nada como quando dou a um camelo.

E finalmente chegou o momento.
Montei-te a ti como me sento.
E juntos partimos à aventura,
Com muito amor e muita jura.
Por muitos mundos passámos,
Muitas montanhas escalámos.
Eu em cima tu em baixo...
Assim é... Stardust.

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