Já vejo pessoas.
Não me limito a ouvir
Mas também a observar.
Olhos nos olhos,
As cores ficam mais vivas.
Não me interessa o reflexo
Mas sim o fundo negro,
O chamado poço da alma.
Começo a reconhecer caras,
A lembrar-me do que vi,
De quem vi.
Não só as conversas.
O que vestia, os sinais, as borbulhas.
Os pequenos detalhes já não escapam.
A mim não me interessam,
Mas noto que assim tem que ser.
Só assim me aproximo dos olhos,
Só assim quebro as barreiras,
Um pouco das minhas mas principalmente as dos outros.
Agora só me falta conseguir fazer isso antes das conversas
Pois quando ando pela rua, nada vejo para além de vultos.
Vultos que podem ser amigos que não vi.
Pessoas com quem devia falar.
domingo, março 09, 2008
Eureka banzai
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário