Certos dias uma pessoa tem vontade de ajabardalhar. Cenas como bater com a testa no teclado, gritar em plenos pulmões na Baixa "Os carros têm 4 rodas!!" ou ficar durante um quarto de hora a olhar para uma parede a rir-se estupidamente são exemplos deste ajabardalhamento. Pessoalmente, prefiro ajabardalhar escrevendo cenas extremamente estúpidas neste blog. Assim, antes de mais proponho que os leitores descasquem bananas com os seus rabos enquanto gritam "Eu sou a rainha da noite!". Em seguida proponho que observem a evolução das claques de futebol desde a Idade Média até aos dias de hoje.
Tudo começou com as cerimónias associadas aos enforcamentos. Nessa altura, membros do povo reuniam-se na praça pública e, enquanto atiravam fruta podre, entoavam "Vais morrer! Porque ninguém pára o carrasco, óeo!" (o oéo é uma tentativa fútil de vos fazer lembrar o grito associado ao Glorioso). Enquanto isso, a pessoa que vai ser enforcada, e única apoiante de si própria, berra histéricamente: "Só eu sei....porque não fico em casa!". Com é óbvio, o carrasco ganhava sempre. Os cânticos reflectem esta relação entre vencedor/perdedor...
Podemos pensar que a partir daí, todo o conceito de claque se desenvolveu em torno do desporto. No entanto, isso não é bem assim.
As vaias aos árbitros surgiram quando se criou a Assembleia da Républica. As claques, agora com lugar nas bancadas, inventaram os insultos destinados aos árbitros: "És uma bela merdola! Deves ter sido bem pago, deves!!". O desenvolvimento deste conceito surgiu em palestras sobre a cegueira nocturna em motorizadas de 6 rodas, onde nasceu o famoso insulto aos fiscais de linha: "Tás cego pa caralho!".
Por fim, recentemente, verificou-se um aparecimento das claques na área da sáude, nomeadamente na associação de protecção dos proxenetas de Portugal, na qual surgiu o conceito de "Vamos fazer a onda, pessoal!!"; e na área de entretenimento, mormente nos concertos pop/rock, onde ficou marcada a introdução do arremesso de objectos cortantes para o campo.
Tendo isto em conta, é importante referir que os carros realmente têm 4 rodas e que o Benfica vai ganhar este campeonato! BENFICCCCCCAAAAAAA!!!
Tudo começou com as cerimónias associadas aos enforcamentos. Nessa altura, membros do povo reuniam-se na praça pública e, enquanto atiravam fruta podre, entoavam "Vais morrer! Porque ninguém pára o carrasco, óeo!" (o oéo é uma tentativa fútil de vos fazer lembrar o grito associado ao Glorioso). Enquanto isso, a pessoa que vai ser enforcada, e única apoiante de si própria, berra histéricamente: "Só eu sei....porque não fico em casa!". Com é óbvio, o carrasco ganhava sempre. Os cânticos reflectem esta relação entre vencedor/perdedor...
Podemos pensar que a partir daí, todo o conceito de claque se desenvolveu em torno do desporto. No entanto, isso não é bem assim.
As vaias aos árbitros surgiram quando se criou a Assembleia da Républica. As claques, agora com lugar nas bancadas, inventaram os insultos destinados aos árbitros: "És uma bela merdola! Deves ter sido bem pago, deves!!". O desenvolvimento deste conceito surgiu em palestras sobre a cegueira nocturna em motorizadas de 6 rodas, onde nasceu o famoso insulto aos fiscais de linha: "Tás cego pa caralho!".
Por fim, recentemente, verificou-se um aparecimento das claques na área da sáude, nomeadamente na associação de protecção dos proxenetas de Portugal, na qual surgiu o conceito de "Vamos fazer a onda, pessoal!!"; e na área de entretenimento, mormente nos concertos pop/rock, onde ficou marcada a introdução do arremesso de objectos cortantes para o campo.
Tendo isto em conta, é importante referir que os carros realmente têm 4 rodas e que o Benfica vai ganhar este campeonato! BENFICCCCCCAAAAAAA!!!
1 comentário:
Desde quando é que todos os carros têm quatro rodas?
Da próxima vez talvez este site te ajude a não fazeres essas figuras.
http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx
Boa sorte.
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